Alexandre
tenta atrapalhar a acção de um adversário.
A pressão do Covilhã foi uma constante durante
toda a partida
Ficha
do Jogo
Estádio
Municipal José dos Santos Pinto
(16-9-2001)
Árbitro: José Leirós
(Porto)
Auxiliares: Marcílio Pinto e Porinho
Baptista
Sp.
Covilhã - 2
Celso; Rui Morais (Sousa, 28 m), Piguita, João
Carlos e Marco Abreu; Chalana (Capelas, 70 m),
Alexandre e Trindade; Hélder Gomes (José
Carlos, 65 m), Riça e Túbia.
Treinador: João Cavaleiro
Marinhense
- 0
Lavos; Índio, Brás, Rui Rodrigues
e Nuno Sousa; Fábio, Serrão (Edgar,
45 m), João Pedro (Asprilla, 65 m) e Gervino
(Stephan, 74 m ); Marco Aurélio e Autero.
Treinador: Carmo Pais
Ao
intervalo: 2-0
Marcadores:
Riça (20 m, de g.p.) e Túbia (40
m)
Disciplina:
cartão amarelo a Antero (8 m), Brás
(20 m), João Pedro (23 m), Marco Abreu
(25 m), Serrão (51 m), Nuno Sousa (65 m)
e Fábio (76 m).
|
Melhor em campo
João
Carlos
Num jogo nem sempre bem disputado
e em que a quase totalidade da equipa esteve aquém
daquilo que sabe fazer, valeu a consistência do
veterano central. Seguro a comandar a defesa, popou
a Celso muito trabalho e ainda teve tempo para auxiliar
o ataque. Aos 20 minutos de jogo, dentro da área
adversária, é agarrado por Brás
quando se preparava para cabecear a bola. Ganhou o penalti
que Riça aproveitou para colocar a equipa em
vantagem e, na segunda parte, é dos seus pés
que sai o passe para a mais bela jogada do desafio,
protagonizada por José Carlos.
Destaque ainda para Riça, que marcou o primeiro,
fez a assistência para o segundo e conseguiu prender
os centrais marinhenses atrás da linha de meio
campo.
|
|
II Divisão
B - Marinhense sai derrotado do Santos Pinto
Leões sem inspiração
vencem "vidreiros" sem soluções
O Covilhã
vence o Marinhense e sobe à quarta posição.
O Benfica e Castelo Branco conquista primera vitória
fora. Alcains sofre quarta derrota consecutiva.
|
Por Alexandre
Silva
NC/Urbi et Orbi
|
|
Numa partida com poucos
motivos de atracção, valeu a vitória
do Covilhã e a conquista dos três pontos
que coloca os "Leões da Serra" na quarta
posição a quatro pontos do "imbatível"
Feirense. A turma de João Cavaleiro, a jogar em
casa, deu pouca margem de manobra ao Marinhense. Assumiu
de imediato o controlo do jogo, que só a curtos
espaços perdeu para os visitantes, e criou as melhores
situações de golo. Com três homens
na frente de ataque, o Covilhã pressiona o sector
defensivo da equipa da Marinha Grande e toma as rédeas
do jogo. Os "vidreiros" só muito timidamente
conseguem arriscar o contra-ataque, mas Piguita e João
Carlos, atentos, anulam qualquer tentativa de aproximação
às redes de Celso.
Aos 20 minutos, Brás, o lateral esquerdo visitante,
derruba João Carlos na grande-área na sequência
de um pontapé de canto. José Leirós,
em cima do lance, aponta de imediato para a marca de grande
penalidade e Riça, chamado à conversão,
não perdoa. Dois minutos depois são os marinhenses
que reclamam penalti na área sportinguista, por
pretenso derrube a João Pedro. Mais uma vez perto
da jogada José Leirós acaba por admoestar
o jogador com um amarelo por simular a falta.
Aos 36 minutos João Cavaleiro lança Sousa
em campo para o lugar de Rui Morais. O meio campo ofensivo
ganha consistência pelo centro, mas perde no flanco
direito. Ainda assim, o Covilhã domina e amplia
a vantagem. Riça ganha uma bola perdida no meio
campo e lança Túbia pelo flanco esquerdo.
Isolado, o internacional angolano cabeceia à saída
de Lavos e amplia a vantagem. O guardião forasteiro
tem, no entanto, muitas responsabilidades no golo, pela
forma precipitada com que deixou os postes para sair aos
pés do extremo esquerdo.
Com o segundo tento, o Covilhã volta a arrefecer
o entusiasmo dos forasteiros que, aos poucos, conseguiam
equilibrar o jogo a meio campo. Ainda antes do intervalo,
a turma de Carmo Pais podia ter diminuído a desvantagem,
mas o remate forte de Fábio, de fora da área,
encontra a barra de Celso no caminho.
Público descontente
Para a segunda parte, Carmo Pais faz entrar Edgar para
o lugar de Serrão, mas nem assim consegue dar
consistência ao seu jogo. O Covilhã entra
novamente a dominar e a levar o perigo junto da baliza
de Lavos. Contudo, os ataques verde-e-brancos revelam-se
inconsequentes e os assobios começam a ouvir-se
nas bancadas. Aos 65 minutos Cavaleiro reforça
o corredor direito com a entrada de José Carlos
e o ataque do Covilhã ganha novo alento. E seria
mesmo o médio ala a arrancar os primeiros aplausos
à bancada na segunda parte. Depois de uma recuperação
de bola a meio campo, o extremo direito corre toda a
intermediária contrária encostado à
lateral, vai à linha de fundo, entra na área,
tira três adversários do caminho, mas o
remate cruzado sai poucos centímetros acima da
barra.
Em tarde pouco inspirada a linha ofensiva covilhanense
desperdiçou várias oportunidades para
elevar o marcador. Riça e Sousa, por duas vezes
cada um, tiveram nos pés o terceiro golo, mas
quando o remate não saía frouxo, era Lavos
quem evitava o pior. A vitória dos "leões"
não sofre qualquer contestação
e peca apenas por escassa. A arbitragem de José
Leirós esteve quase sempre impecável.
No próximo domingo, 23, os covilhanenses deslocam-se
a Caldas da Raínha para defrontar a turma local
enquanto o líder do campeonato se desloca ao
terreno do Odivelas, terceiro classificado.
|