Frente ao
"musculado" União de Coimbra a técnica
do Covilhã de pouco valeu
Ficha
do Jogo
Estádio
Municipal de Coimbra
(09-09-2001)
Árbitro:
Silvério Ferreira (Aveiro)
Auxiliares: Ramiro Gonçalves e Aníbal
Soares
U.
Coimbra - 0
Joca; Chalana, Cláudio, Varanda e André
Lage; Luís Filipe, Maná (Daniel,
70 m), Gonçalo e Adriano (Gerry, 81 m);
Rasca (Ruben, 42 m) e Neno.
Treinador: António Conceição
Sp.
Covilhã - 0
Celso; Capelas, Piguita, João Carlos e
Marco Abreu (Rui Morais, 35 m); Túbia,
Trindade, Chalana, Riça e José Carlos
(Hermes, 64 m); Sousa (Filipe Avelar, 45 m).
Treinador: João Cavaleiro
Disciplina:
Cartão amarelo a Marco Abreu (18 m), Varanda
(30 e 82), Capelas (49 m), Chalana (Sp. Covilhã
- 52 m), João Carlos (68 m), Trindade (83
m) e Rui Morais (87 m).
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II Divisão
B - Serranos descem à sétima posição
Covilhã à deriva
no Mondego
Os "Leões
da Serra" não foram além do nulo em
Coimbra. A equipa ocupa a sétima posição,
a quatro pontos da liderança. Benfica de Castelo
Branco perde em casa. Alcains volta a sofrer goleada.
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NC/Urbi et
Orbi
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O Covilhã faz novo
compasso de espera no ataque aos lugares cimeiros da II
B. Os "Leões da Serra" viajaram até
Coimbra e, frente a um União local bastante combativo,
não conseguiu mais que a divisão de pontos
resultante de um nulo ao fim de 90 minutos.
O conjunto covilhanense entrou melhor no jogo. Logo aos
3 minutos, após uma grande jogada de Piguita, José
Carlos isola-se frente a Joca, mas atira ao lado e desperdiça
uma das melhores oportunidades para colocar a sua equipa
em vantagem. O União de Coimbra não se deixa
intimidar e, na resposta, Maná faz estremecer a
barra à guarda de Celso. A turma de João
Cavaleiro tenta, de todas as formas, chegar perto da área
de Joca, mas a defensiva local, bem posicionada não
dá espaços aos atacantes verde-e-brancos.
Batalhadores, os unionistas, vão anulando todas
as jogadas de ataque adversárias, apesar da constante
pressão dos covilhanenses. E quando o sector defensivo
se descuidava, o guardião Joca dava conta do recado.
A cinco minutos do intervalo, o defensor das redes locais
faz a defesa da tarde a um portentoso remate de Riça,
num período em que os homens da Serra da Estrela
dominavam completamente a partida.
Segunda parte enfadonha
E se a primeira metade do jogo, com poucas oportunidades
flagrantes de golo, não foi atractiva em termos
de espectáculo, a etapa complementar acabou por
ser totalmente enfadonha. Sem lances de perigo perto
da baliza, salvo alguns livres perto das duas áreas,
a partida disputa-se a meio campo. Contra a superioridade
técnica e individual do Covilhã, contrapõe
o União de Coimbra uma entrega total ao jogo,
com mais "músculo". Mas também
os pupilos de António Conceição
encontravam dificuldades em avançar no último
terço de terreno. Ainda assim, foi novamente
o Sporting da Covilhã que criou mais perigo.
Aos 87 minutos, Hermes isola-se na área, mas
adianta demasiado a bola e permite a antecipação
de Joca. O guardião acabou por ser o homem do
jogo ao negar, no último minuto, o golo a Trindade.
O resultado acaba por ser o reflexo do trabalho protagonizado
por ambas as equipas, e o que mais se adequa ao que
se passou em campo. Na próxima jornada (domingo,
16) os covilhanenses recebem no Santos Pinto a formação
do Marinhense. Os homens da Marinha Grande vêm
de uma vitória em casa com o Vilafranquense (1-0)
e ocupam a terceira posição na tabela,
com sete pontos.
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