Despoluição arranca
em Novembro
Carpinteira e Goldra
vão ter água limpa
|
Por Marisa Miranda
NC/Urbi et Orbi
|
|
"Finalmente vamos ter as duas
grandes ribeiras da cidade completamente despoluídas,
num custo de 270 mil contos". A frase é de
Carlos Pinto, presidente da Câmara Municipal da
Covilhã, que esta semana assinou o contrato de
empreitada de despoluição dos dois cursos
de água que atravessam a Covilhã. É
já em Novembro próximo, que as empresas
Azinheiro - Sociedade Construções, Lda e
Serrasqueira & Filhos, Lda, avançam com as
obras de limpeza das ribeiras da Goldra e da Carpinteira,
respectivamente.
Dois anos é o prazo apontado, pela empresa responsável,
para a conclusão dos trabalhos na ribeira da Carpinteira.
Quanto á ribeira da Goldra, sete meses serão
suficientes para concluir a despoluição.
No entanto, Pinto adianta que "já no início
do próximo ano vão aparecer os primeiros
resultados visíveis". O autarca, espera candidatar
esta empreitada a fundos comunitários e obter uma
comparticipação na ordem dos 75 por cento.
"Esta é uma obra muito importante, que significa
a conclusão de um ciclo de intervenções
quer na área do saneamento quer do abastecimento
de água na zona da Covilhã", sublinha
o edil.
Sem pertencer à Águas do Zêzere e
do Côa, empresa que faz a distribuição
de água e saneamento da região, o autarca
refere: "Esta obra é feita com base em recursos
próprios e no quadro da autonomia dos Serviços
Municipalizados e Serviços (SMAS), sem dependências
de ninguém". Aliás continua, "se
estivéssemos nas Águas do Zêzere e
Côa, a esta hora ainda estávamos á
espera que eles fizessem os projectos". "Não
tenho dúvidas que os SMAS dão melhor resposta
que a empresa Multimunicipal participada pelo IPE - Águas
de Portugal", remata.
Durante o mês de Outubro as empresas vão
aguardar pela aprovação pelo Tribunal de
Contas, do visto prévio relativo à obra.
Apesar do recente chumbo relativo ás obras de remodelação
do Jardim Público e ao Pontão sobre o rio
Zêzere, o presidente da autarquia mostra-se tranquilo.
"Não estamos dependentes dos humores do Tribunal
de Contas (TC). Quando o TC não dá os vistos
tem que dizer porquê.", explica.
Ao longo dos cursos de água vão ser construídos
emissários que recolhem todos os esgotos e que
os encaminham para as Estações de tratamento
de Águas Residuais (Etar's) da Covilhã.
No início do primeiro trimestre do próximo
ano, a autarquia vai abrir concurso público para
a construção da Etar da Várzea. A
Etar da Covilhã, da Boidobra, já em funcionamento,
e a da Ponte Pedrinha, concluem a rede de saneamento básico
da Grande Covilhã.
|