Hélder Gomes leva a melhor sobre um adversário perante o olhar atento de Sousa, o novo reforço para o meio- campo ofensivo do Covilhã

Ficha do Jogo

ESTÁDIO MUNICIPAL JOSÉ DOS SANTOS PINTO
(12-8-2001)



Árbitro: : Ricardo Alexandre (Castelo Branco)
Auxiliares: Teodoro Domingos e Carlos Baltazar

Sp. Covilhã - 2
Celso; Rui Morais, Piguita, João Carlos e Pombo; Trindade, Sousa, Chalana e Riça; Hélder Gomes e Milton.

Treinador: João Cavaleiro

Sporting B - 2
Alemão; Vidigal, Diogo, Carlos Marques e Paulo Teixeira; Viana, Moutinho, Valdir e João Paiva; Lourenço e Afonso Martins.
Treinador: Jean Paul

Ao Intervalo: 0-1

Marcadores: Viana (31 m), Osório (68 m) e Riça (71 e 82 m)

Disciplina: cartão amarelo a Trindade (39 m), Carlos Marques (71 m) e Gisvi (85 m)




Melhor em campo
Riça


O avançado que João Cavaleiro foi buscar a Moreira de Cónegos assume-se, cada vez mais, como uma pedra chave na estratégia do Covilhã para a próxima temporada. Excelente marcador de livres, Riça arranca aplausos das bancadas de cada vez que se prepara para rematar. Depois de já ter marcado contra o Penafiel (dois golos, ambos de livre directo), o melhor cocretizador da Covilhã nesta pré-temporada, voltou a bisar frente ao Sporting B, depois de ter, de livre, atirado uma bola ao poste e obrigado Alemão a duas defesas apertadas.
Destaque ainda para Pombo que, no lado esquerdo do sector defensivo, não deu espaços aos extremos sportinguistas, e ainda achou tempo para auxiliar os companheiros no ataque.
Do lado da formação sportinguista, realce para Viana, que justificou o número 10 que envergou nas costas. O mais irrequieto "leãozinho" foi, talvez, o único a justificar a vitória da equipa no primeiro quadrangular "Cidade da Covilhã".

I torneio quadrangular "Cidade da Covilhã"
Duelo de leões anima Final

O Sporting B derrotou os seus homólogos da Covilhã no recurso à marca de grandes penalidades. A ADE, clube organizador, ficou na última posição, após uma derrota por 5-0 frente à formação secundária do Braga


Por Alexandre Silva
NC/Urbi et Orbi


A formação B do Sporting de Portugal levou para Alvalade o prémio maior da primeira edição do quadrangular "Cidade da Covilhã". Uma organização da Associação Desportiva da Estação, que contou com a presença, para além do clube lisboeta, do Sporting da Covilhã e da equipa secundária do Braga. Na final encontraram-se duas turmas "leoninas". A da capital nacional e a da cidade que dá nome ao torneio.
Começou melhor o conjunto da casa. Mais pressionante, o Covilhã controlava o meio-campo, mas raramente conseguia sair controlado para o ataque. No entanto, das vezes em que conseguiu colocar a bola na grande área adversária, provocava calafrios no sector mais recuado dos forasteiros. Aos 25 minutos Riça tem nos pés a melhor ocasião para inaugurar o marcador, mas o remate à meia volta no coração da área sai fraco e permite a defesa de Alemão.
Muito bem a defender, os covilhanenses não deram espaço ao Sporting, que se viu obrigado a tentar o remate de meia-distância para surpreender Celso. Milton, Riça e Sousa, o novo reforço dos serranos para o meio campo ofensivo, também tentaram a sua sorte de longe, mas sem muito sucesso.
Aos 30 minutos, contra a corrente do jogo, os visitantes chegam à vantagem. Num lance rápido de contra-ataque Viana isola-se, bate o guardião serrano e arranca os primeiros aplausos das bancadas que, curiosamente, torceram muito mais pelos de Alvalade do que pela equipa da casa.

Lotaria dos penaltis premeia forasteiros
Para a segunda parte a turma de João Cavaleiro entrou com a mesma atitude ofensiva. Logo aos dois minutos Riça, novamente de livre, podia ter equilibrado o marcador, mas a bola sai do seu pé esquerdo para embater caprichosamente no poste da baliza de Alemão. Com a equipa quase toda alterada em relação ao primeiro tempo, os "leões" de Lisboa perdiam entrosamento e capacidade ofensiva, enquanto viam jogar os covilhanenses.
A equipa da casa carregava no acelerador, mas continuava a desperdiçar oportunidades. E é mais uma vez contra a corrente que o Sporting dilata o placard aos 68 minutos. De novo numa jogada de contra ataque, Luís Dias desmarca Osório que converte sem dificuldades perante a saída de Celso.
Perante a desvantagem de dois golos, os serranos não desanimaram, foram atrás do prejuízo e anularam o avanço da equipa de Jean Paul em apenas dez minutos. A viragem começou aos 71 minutos. Canto apontado na direita, João Carlos desvia no coração da área e Riça, ao segundo poste, não perdoa. O avançado que o Covilhã foi buscar ao Moreirense volta a estar em evidência passados 10 minutos, ao apontar um golo soberbo de meia-distância e a igualar o marcador. Os pupilos de Cavaleiro galvanizaram ainda mais com o segundo golo e voltam a "cair em cima" da defensiva sportinguista. A sorte, no entanto, voltou a não estar com a equipa da casa, que, já em cima do apito final, viu a barra negar o tento da vitória a Hermes.
Com o jogo empatado ao fim dos 90 minutos, o jogo prosseguiu para a lotaria das grandes penalidades. Uma modalidade onde a equipa forasteira continuou com mais sorte que a da casa. Rui Morais atirou ao lado e Carlos Marques converteu o penalti decisivo que deu a taça principal ao Sporting B.