Descontentes
com concurso público
Sindicato
dos Professores contesta ME
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Por Ana Maria
Fonseca
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O Sindicato dos Professores da
Região Centro reclama a promessas não cumpridas
pelo Ministério da Educação durante
o concurso de Julho. Vagas inferiores às necessidades
e apoio ao ensino especial são algumas questões
que preocupam os professores da região Centro.
O Sindicato dos Professores da Região
Centro (SPRC) está desconte com o concurso de colocação
de professores e educadores realizado durante a passada
semana.
Em questão estão «promessas não
cumpridas pelo Ministério da Educação
(ME) como é o caso da compensação
dos apoios, anteriormente cortados ao ensino especial
que acabou por não ter lugar».
Em comunicado enviado à Comunicação
Social o SPCR contesta ainda o facto de «as vagas
não corresponderem às reais necessidades,
verificando-se um número de candidatos muito superior
às vagas disponíveis». Segundo aquela
estrutura sindical, os distritos mais problemáticos
relativamente à discrepância entre vagas
e candidatos são Leiria (primeiro ciclo), Viseu,
e Coimbra (ensino pré- escolar).
Ainda em causa está, dizem, o desrespeito por parte
do ME ao Decreto- Lei regulador do concurso que prevê
a colocação de professores para apoios diversos
em percentagem proporcional aos lugares existentes nas
escolas. O SPRC aponta uma falha nos lugares abertos pelo
concurso uma vez que «não correspondem à
percentagem estabelecida por lei».
No que diz respeito ao ensino especial, o SPRC refere
que a promessa do ME de compensar os cortes realizados
no ano passado não se verificou.
Na altura, o ME justificou tais cortes com a necessidade
de colocar docentes com especialização para
trabalhar com crianças deficientes ou com necessidades
especiais. O que aconteceu no concurso de Julho último,
aberto a professores vinculados, foi que muitos docentes
especializados se encontraram impedidos de concorrer.
Por outro lado qualquer um dos 6704 candidatos pôde
ser colocado num desses lugares.
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