A velocidade de José Carlos foi sempre uma dor
de cabeça para a defesa do Penafiel
Ficha
do Jogo
Estádio
Municipal José Santos Pinto
(31-07-2001)
Árbitro:
Carlos Xistra(Castelo Branco)
Sp.
Covilhã -3
Celso; Rui Morais, Piguita, João Carlos
e Marco Abreu; Alexandre, Chalana, Trindade e
Túbia; José Carlos e Riça.
Treinador: João Cavaleiro
Penafiel
- 2
João Viva; Celso, Gama, Amaral e Paulo
Torres; Márcio Luís, Orlando, Loukima
e Marco Almeida; Everton e Rui Gomes.
Jogaram ainda: Ferreira, Edu, Cerqueira, Nélson,
João Paulo e Rui.
Treinador: Manuel Correia
Ao Intervalo: 2-1
Marcadores:
Riça (2 e 66 m), Alexandre (16 m) Rui Gomes
(44 m de g.p.) e Marco Almeida (86 m).
Disciplina:
sem cartões
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Pinto
e Petrucci acendem a luz
Depois de vários adiamentos e atrasos nas
obras devido ao mau tempo do último Inverno,
a Iluminação artificial do Municipal
Santos Pinto foi inaugurada na terça-feira,
31 de Julho. Carlos Pinto e João Petrucci,
presidentes da Câmara e do Sporting da Covilhã,
respectivamente, "ligaram o interruptor"
para a primeira partida nocturna disputada no velhinho
estádio. Cerca de dois mil covilhanenses
viram, pela primeira vez no Santos Pinto, um jogo
de futebol iluminado por holofotes. A luminosidade,
segundo os especialistas, ainda não é
a ideal para jogos oficiais, pelo que, muito dificilmente
as lâmpadas vão acender para jogos
da II B. No entanto, já é suficiente
para poder apreciar a magia do jogo nos pés
dos artistas da bola. |
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Santos Pinto
inaugura iluminação
Leões da Serra "apagam"
Penafiel
Em dia de inauguração
da iluminação artificial do Santos Pinto,
foi o novo plantel do Covilhã quem mais brilhou.
Os "Leões da Serra" venceram o Penafiel
(3-2) e entram com o pé direito na temporada 2001-2002.
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Por Alexandre
Silva
NC/Urbi et Orbi
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Com apenas 11 dias de
trabalho de pré-temporada, o Sporting da Covilhã
não poderia desejar uma apresentação
aos sócios mais auspiciosa. Frente a um Penafiel
que vai tentar, mais uma vez, a subida à I Liga,
os "Leões da Serra" esqueceram-se que
militam numa divisão inferior e surpreenderam os
rubro-negros com um futebol objectivo, ainda que com algumas
limitações no que se refere à velocidade
e ao entendimento entre os jogadores. Falhas que, no entanto,
são colmatadas com o empenho e entrega ao jogo.
A história da partida começa praticamente
com o primeiro golo do Covilhã. Em jogada individual
Piguita é derrubado a cerca de seis metros da área.
Na marcação, Riça, um dos reforços
para a próxima temporada, rematou forte para o
fundo das malhas, sem hipóteses para João
Viva. Apostados em dar a volta ao resultado, os nortenhos
são mais rápidos sobre a bola e começam
a ganhar o meio-campo. Contudo, o aparelho defensivo montado
por Cavaleiro, com Alexandre e Chalana em constante apoio
à defesa, não permitiu grande margem de
manobra aos avançados penafidelenses.
Frente a um Penafiel pouco acutilante, foi sem surpresa
que, aos 16 minutos os da casa aumentaram a vantagem.
Os forasteiros concederam novo livre em posição
frontal mas ainda longe da grande-área. Riça
quis provar que o primeiro golo não tinha sido
por acaso e, na conversão, remata com estrondo
ao poste. Na recarga, Alexandre apanha o guardião
Viva em contra-pé e dilata o marcador.
Só ao cair do pano sobre a primeira parte do jogo
o Penafiel conseguiu reduzir. Rui Gomes, na conversão
de uma grande penalidade enganou Celso e deu novo alento
à sua equipa para a segunda parte.
Riça com eficácia
quase perfeita
Para a segunda metade do encontro, ambos os treinadores
fizeram alterações ao onze inicial mas
o jogo não perdeu nem ritmo nem interesse. O
Covilhã continua a dominar, mas os pupilos de
Manuel Correia apresentam-se mais concentrados e menos
dispostos a saírem do Santos Pinto com um resultado
negativo. Contudo, os da casa que criavam mais perigo.
José Carlos, outra das novidades do plantel,
em incursões rápidas pelo flanco direito
foge constantemente à marcação
e põe de sobreaviso a baliza de Viva.
Aos 66 minutos os visitantes voltam a cometer falta
à entrada da área e o público chama
por Riça. O ponta de lança não
desaponta as cerca de duas mil pessoas presentes nas
bancadas e faz o golo da noite ao fazer a bola sobrevoar
a barreira e entrar no canto superior esquerdo da baliza
do Penafiel. Galvanizados pelo resultado, os covilhanenses
soltam-se mais e continuam a criar perigo junto da baliza
contrária, muito por culpa das subidas de Marco
Abreu pelo flanco esquerdo e dos centrais da equipa.
As substituições acabaram por quebrar
o ritmo do jogo que começou a tornar-se muito
confuso e desorganizado de ambos os lados. Já
neste período, aos 86 minutos, o Penafiel volta
a reduzir, desta feita por Marco Almeida, na sequência
de um canto. Os últimos cinco minutos pertenceram
quase exclusivamente ao conjunto rubro-negro, mas os
"leões" conseguiram suportar a pressão
até final, para satisfação de João
Cavaleiro.
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