Carlos Pinto falou na obra feita. Foi este o tom do discurso
de inauguração do Jardim Público
e Largo da Infantaria 21 remodelados, que teve lugar ao
início da tarde de domingo, 29, onde o presidente
da Câmara Municipal da Covilhã aproveitou
para referir duas das suas obras com maior impacto na
sede do concelho: o Silo-Auto, no centro da cidade, e
o Jardim do Lago.
Carlos Pinto aproveitou a presença de algumas dezenas
de munícipes para revelar que tem garantias do
empreiteiro da obra do Silo-Auto que a obra estará
concluída no dia 1 de Dezembro. Ainda em Outubro,
meados, o trânsito automóvel à superfície
vai ser retomado. Em tom de prece, o presidente da Câmara,
espera benevolência de São Pedro para que
as obras possam decorrer com maior rapidez, recuperando
o atraso deste Inverno.
O início das obras de construção
do Jardim do Lago foi lembrado à população.
Junto à Central de Camionagem vai ser construído
um jardim de cinco hectares, que "congregado com
as obras do Pelourinho", "fazem parte do projecto
que nós temos para tornar a cidade mais bonita".
Mas o motivo da presença da população
foi a inauguração da requalificação
do Jardim Público e Largo da Infantaria 21. O edil
referiu a importância de assinalar esta reabertura,
apesar de ser apenas uma obra de melhoramentos e requalificação,
por ser este um dos locais da cidade de referência
para a memória dos covilhanenses. Pinto elogiou
Luís Cabral, arquitecto paisagista responsável
pelo projecto, pela sua obra de transformação
do antigo jardim num "espaço amplo, em que
predomina o verde, a relva e que acabou com as alamedas
de alcatrão que aqui tínhamos".
Pinto adiantou ainda que, para além do quiosque
já instalado, até ao final da semana estará
também montado um bar com esplanada.
Recuperada a fonte do Largo da Infantaria 21 para o centro
da praça, no Outono serão ali plantadas
algumas árvores.
Dois espaços "devolvidos ao usufruto de todos",
afirma, e que totalizam um investimento de quase 140 mil
contos da autarquia. "São obras que têm
criado algum incómodo", lembrou, mas que "só
com trabalho e incómodos podem assegurar melhores
condições para que a nossa cidade compita
com as outras para as pessoas olharem para a Covilhã
de uma maneira mais atractiva, mais apelativa, e que venham
cá mais do que às outras terras", defendeu.
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