Obra adiada
Consórcio luso-suíço
quer ascensor do Rodrigo
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Por Viviana Vieira
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Apenas uma empresa luso-suíça
apresentou projecto para o concurso de construção
do ascensor do Rodrigo. A Câmara lançou o
concurso com base de licitação de 80 mil
contos, número em muito ultrapassado pela proposta.
A Carris está a avaliar o processo mas as obras
já não avançam este ano.
O concurso público internacional
para a empreitada de construção de um ascensor
que visa a ligação do Largo das Forças
Armadas e a zona do Bairro do Rodrigo e a Rua Mateus Fernandes
já terminou. Segundo apurou o Urbi et Orbi junto
da Câmara Municipal da Covilhã, entidade
promotora do empreendimento, apenas foi apresentada uma
proposta de um consórcio luso-suíço
no valor de aproximadamente 200 mil contos. Ou seja, mais
do dobro da base de adjudicação, na ordem
dos 80 mil contos.
Apesar dos montantes estimados pela única candidatura
ao concurso superarem, largamente, as expectativas, a
autarquia "decidiu enviar a proposta à Carris,
para uma análise detalhada, já que foi esta
empresa quem criou o projecto. No entanto, o presidente
do município, Carlos Pinto, já admitiu que
deverá haver novo concurso público, visto
o orçamento ultrapassar os 25 por cento da base
de licitação - máximo permitido para
aprovação do concurso. Levantadas várias
questões administrativas, Carlos Pinto aguarda
resposta da Carris mas afirma que as obras não
avançam este ano.
O concurso prevê o fornecimento integral de um veículo,
equipamento eléctrico e mecânico para o funicular,
que deverá ser instalado no prazo de 120 dias a
contar da data de assinatura do contrato ou do visto do
Tribunal de Contas.
A Câmara prevê que dentro de um ano, o íngreme
ramal de S. João de Malta, considerado um dos principais
núcleos habitacionais da cidade, poderá
dispor de um ascensor. Através do elevador eléctrico,
o percurso entre o Largo e a parte baixa da cidade, poderá
ser feito em poucos minutos. Trata-se de um empreendimento
inédito na região e que faz parte do programa
de candidatura de Carlos Pinto à presidência
da autarquia, nas últimas eleições
autárquicas. Carlos Pinto garante que é
um projecto que "vai ser realizado se esta Câmara
se mantiver".
Para o autarca além de servir a utilidade pública,
este investimento poderá constituir um atractivo
turístico.
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