"Somos uns felizardos
em podermos, ao mesmo tempo, ler revistas e livros, consultar
textos on-line e portais na Web". A frase é
de Ana Ussman, presidente da Unidade de Ciências Sociais
e Humanas da UBI, que na companhia do Reitor, Manuel Santos
Silva, deu início ao Dia da Revista e do Livro de
Ciências Sociais e Humanas, iniciativa do Departamento
de Gestão e Economia.
A data marca também os 10 anos de existência
dos "Anais Universitários - Série Ciências
Sociais e Humanas", publicação cuja última
edição, a décima, é dedicada
aos "Temas de Economia e Gestão". Alice
Tomé, directora da publicação, lembrou
que o seu principal objectivo é "transpor fronteiras,
sair da interioridade individual e local para a exterioridade
universal". Paralelamente foi publicada uma edição
especial de aniversário, "Anais Aniversário",
com prefácio de Manuel Santos Silva.
Durante o evento foi ainda apresentado o primeiro número
da Revista de Gestão e Economia da UBI. Nesta edição
podem ser consultadas notícias relativas ao Departamento
de Gestão e Economia. Depois de ter sido editado
o número de lançamento desta revista, em Novembro
do ano passado, os "pais" desta publicação,
Ana Ussman e Carlos Osório, presidente do Departamento
de Gestão e Economia, viram mais uma etapa cumprida.
"Se uma revista só vive dos seus autores também
só sobrevive dos seus leitores", apelou a directora.
No entanto, a responsável insiste na manutenção
da "cientificidade dos textos" que compõem
a divulgação.
Coube a Carlos Osório fazer o lançamento da
série - "Textos para Discussão On-line",
disponível na auto-página do Departamento
de Gestão e Economia
[http://www.ubi.pt/externos/dge.html] . Com este
projecto os responsáveis do Departamento pretendem
"promover a disseminação da investigação
na área das ciências económicas e empresariais".
Revistas científicas devem captar novos públicos
O futuro das publicações científicas,
de cariz universitário, foi o mote para a comunicação
do Professor Adelino Torres, director da revista "Episteme",
da Universidade Técnica de Lisboa. "A revista
científica universitária deve ser porta-voz
e intermediária entre vários status",
afirma. O futuro de qualquer revista desta índole,
defende o investigador, deverá passar pela abertura
do meio universitário ao exterior, alargando e
diversificando o seu tipo de leitores.
O fechamento nas temáticas e hiperespecialização
deste tipo de artigos é um constrangimento à
sua difusão para lá dos meios académicos.
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