Delegação do IPPAR
da Covilhã para Castelo Branco
Pinto indignado pede
explicações ao ministro da Cultura
Por Rita Lopes
NC/Urbi et Orbi
Carlos Pinto,
presidente da Câmara Municipal da Covilhã,
está indignado com Luís Calado, responsável
máximo pelo Instituto Português do Património
Arquitectónico (IPPAR). Em causa está a
sua decisão em instalar a nova delegação
do Instituto em Castelo Branco e "passar por cima"
da Covilhã, quando esta chegou a ser uma alternativa.
Perante a decisão e as declarações
de Calado, na sua recente visita ao Castelo de Belmonte,
a autarquia decidiu, na reunião de sexta-feira,
1, solicitar um pedido de esclarecimentos ao ministro
da Cultura para saber "com rigor", quais os
critérios de localização de serviços
do Estado. Carlos Pinto promete não baixar os braços
enquanto não obtiver respostas convincentes depois
de achar "meramente subjectivos e casuais" os
critérios adoptados pelo presidente do IPPAR.
Assim, declarações como: "A nova delegação
podia nascer na Covilhã, mas talvez por eu ser
de lá, o tenha evitado", de Luís Calado,
deixaram o autarca serrano irritado. Por isso, está
disposto a descobrir "urgentemente quais os factores
que presidem a decisões que prejudicam a Covilhã
e que não podem passar em claro, nem tomadas de
ânimo leve". Uma situação que,
apesar das instalações já estarem
em andamento na capital de distrito, não vai passar
despercebida, dado que, diz Pinto, "o presidente
deixou implícito que a infra-estrutura viria para
esta cidade".
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