Estruturas
de apoio
O
Departamento de Ciência e Tecnologia
do Papel mantém fortes ligações
com os maiores centros mundiais de investigação
no sector e dispõe de uma estrutura
laboratorial única no País:
- Laboratório de Química do
Papel
- Laboratório de Produção
de Pastas e Papel
- Laboratório de Matérias
Primas e Investigação
- Laboratório de Ensaios Físicos
(condicionado)
Os alunos têm ainda ao seu dispor
um Centro de Informática (com acesso
à Internet - telnet, correio electrónico
e www)
Estrutura
curricular
-
Duração normal do curso: 5
anos lectivos
-
Área científica do curso:
-
Engenharia do Papel
- Nº. total de unidades de crédito
necessárias à concessão
do grau: 174
-
Áreas científicas e distribuição
das unidades de crédito:
-
Áreas científicas obrigatórias:
a)
Matemática - 28
b) Física - 10,5
c) Química - 17,5
d) Electromecânica - 37,5
e) Economia e Gestão - 6,5
f) Ciência e Tecnologia do Papel -
69,5
-
Projecto:
Créditos:
4,5
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Nasceu
da exigência do mercado nacional da indústria
do papel em dotar as suas estruturas de funcionamento com
profissionais qualificados nos domínios das pastas
para papel, papel e indústrias afins. Com quatro
metas à cabeça: formar quadros para as direcções
de produção e controlo de qualidade nas indústrias
de pasta e de papel, preparar especialistas capazes de promoverem
a investigação para a indústria, formar
quadros para organismos oficiais responsáveis pela
coordenação das indústrias do sector
e formar docentes para a área, surge em 1983 o primeiro
esboço do curso de Engenharia do Papel, à
data a leccionar apenas os dois primeiros anos no Instituto
Universitário da Beira Interior. Até 86, funciona
em conjunto com a Licenciatura em Engenharia Têxtil,
autonomizando-se aquando da instituição da
Universidade da Beira Interior. Na definição
da sua estrutura influenciaram os modelos de ensino europeus,
com a colaboração de duas universidades com
já longa experiência na papelaria: a École
Française de Papeterie et des Industries Graphiques
de Grenoble, em França, e a Escuela Superior de Engenieros
Industriales, de Espanha.
A cooperação é ainda hoje uma atenção
permanente tendo entretanto celebrado protocolos com as
Universidades de Aveiro e Coimbra e o Instituto de Agronomia
de Lisboa. Mas este intercâmbio de investigação
e conhecimento não fica circunscrito ao meio académico
e é com o objectivo de reforçar a qualidade
da formação dos seus alunos que a UBI tem
contactos estabelecidos com as empresas PORTUCEL, INAPA
e RECIFEL e o Banco de Portugal.
UBI
investiga com Aveiro e Coimbra
É
mesmo na hora de experimentar e trabalhar que esta engenharia
se destaca no panorama nacional e internacional. Professores
e alunos de Papel dispõe dos melhores laboratórios
a nível europeu. Depois de ter investido cerca de
300 mil contos em equipamento, o Departamento de Papel tem
capacidade para fazer todo o processo de transformação
do papel, que vai da madeira até à impressão.
Nestes laboratórios pode também transformar-se
o papel velho em novo. Através de cinco principais
estruturas laboratoriais - Laboratório de Química,
Laboratório Tecnológico de Pasta, Papel e
Transformação, Laboratório de Matérias
Primas, Laboratório de Ensaios Físicos e o
Laboratório de Investigação - é
desenvolvido um intenso trabalho de investigação.
Tanto docentes com alunos desta Licenciatura dedicam-se
actualmente ao estudo do pinheiro bravo com substituto para
a fibra importada para o fabrico do papel e pasta de papel
e a investigar a contribuição da fibra do
eucalipto no incremento do papel de impressão. Tornar
a indústria nacional mais competitiva e auto-suficiente
foi o objectivo que uniu as Universidades de Aveiro e Coimbra
e o Instituto de Investigação Raiz e a UBI
neste trabalho.
Departamento
aposta em novo curso de Papel em Outubro
Debruçados
no problema da falta de alunos os responsáveis do
Departamento e da UBI preparam-se para atacar o mal numa
nova frente: a modernização do currículo,
abrindo-o à área da Físico-Química
e Ambiente. Para isso já no próximo ano lectivo,
2001/2002, a UBI vai criar a Licenciatura em Engenharia
Química, estruturada com o objectivo de preparar
licenciados com uma formação de "banda
larga" nos domínios dos processos químicos
e físico-químicos, que são a base de
muitos processos industriais. Este curso, além da
formação obrigatória em Química
dá a possibilidade de escolher entre duas áreas:
Celulose e Papel, próxima da actual Engenharia do
Papel, e Ciências do Ambiente.
A área de Celulose e Papel tem por objectivo formar
profissionais que combinem as seguintes características:
conhecimento das metodologias e ferramentas de cálculo
usuais em Engenharia Química e especialistas no processo
de produção de papel e suas características
particulares. O conhecimento das suas propriedades de uso
e das interacções com os restantes materiais
constituirão uma valência importante num mercado
de trabalho onde as indústrias ligadas à fileira
florestal ocupam um lugar de destaque na economia portuguesa.
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