José Gomes Mendes, especialista
em Planeamento Territorial, esteve na UBI para falar da
qualidade de vida das cidades
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Civil discute
qualidade de vida
Cidades são o centro dos
problemas
Gomes Mendes, docente
da Universidade do Minho, apresentou uma metodologia para
avaliar a qualidade de vida nas cidades. Foi mais uma
conferência do ciclo organizado pelo Departamento
de Engenharia Civil (DEC) e pelo Núcleo de Estudantes
de Engenharia Civil (NECUBI).
Por Helena Machado
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Para apresentar o "Espectro
Estratégico de Densão para Avaliação
da Qualidade de Vida nas Cidades", a convite do Departamento
de Engenharia Civil da UBI, o Professor José Gomes
Mendes esteve presente na conferência realizada na
quarta feira, 16, no anfiteatro 8.1 do Edifício das
Engenharias. O convidado, licenciado e doutorado em Engenharia
Civil, na especialidade de Planeamento Territorial e Professor
associado da Universidade do Minho (UM), apresentou o seu
método de estudo e avaliação, resultado
de um estudo por si elaborado há dois anos. "O
estudo incidiu sobre as 18 capitais de distrito. Os problemas
encontrados foram diferentes para cada cidade. Por exemplo,
na cidade de Lisboa o problema mais grave é o da
habitação, o que se reflecte num preço
muito elevado. Já na cidade de Portalegre o problema
chama-se desemprego", refere Gomes Mendes.
Neste momento este estudo tem ramificações
em todo o mundo. "A maior parte da população
mundial vive nas cidades", afirma o investigador. Por
exemplo, a Cidade do México, uma das maiores cidades
do mundo, recebe diariamente cerca de 70 mil a 80 mil pessoas.
Torna-se necessário que se façam estudos sobres
os problemas que afectam as cidades e consequentemente as
pessoas. "A cidade é um organismo. Estamos a
sobrecarregar um sistema que não pode aguentar mais.
Não podemos esquecer que falar de qualidade de vida
das cidades é falar da qualidade da vida das pessoas.
E neste momento, estamos a viver quatro vezes acima do limite
dos recursos que o planeta pode oferecer", afirmou
Gomes Mendes.
Apesar da importância destes estudos, Gomes Mendes,
chamou a atenção para o facto destes trabalhos
não resolverem os problemas que afectam as cidades
pois "a sua função é apenas alertar
as pessoas para os problemas existentes", conclui. |
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