O União
de Coimbra cedeu poucos espaços e os covilhanenses
deixaram escapara a II Liga
Ficha
do Jogo
Estádio
Municipal de Coimbra (36ª Jornada)
(13-05-2001)
Árbitro:
Hélio Santos (Lisboa)
Auxiliares: Paulo Pedroso e Bruno Matos
U.
Coimbra - 1
Eduardo; Rui Costa, João Pereira, Jorge
Lopes e Cláudio; Clodoaldo, Pedro Paula
e Maná (Fernando Martins, 84 m); Bebé
(Gonçalo, 66 m), Miranda e Milan (Alemão,
74 m)
Treinador: José Conceição
Sp.
Covilhã - 1
Celso; Rui Morais, Saúl, João Carlos
e João Miguel; Piguita (Milton, 67 m),
Filipe Avelar (Luciano, 35 m) e Adilson; Trindade;
Túbia (Hélder Gomes, 45 m) e Marco
Cadete
Treinador: Henrique Nunes
Ao
Intervalo: 1-0
Marcadores:
Miranda (1 m) e Hélder Gomes (82 m)
Disciplina:
cartão amarelo a Filipe Avelar (18 m),
Trindade (23 m), Miranda (29 m), João Carlos
(30 m), Marco Cadete (57 m), Saúl (65 m)
e Hélder Gomes (90 m). Cartão vermelho
a Celso (32 m)
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II Divisão
B - Serranos levam lição mal estudada
Sonho do Covilhã "afoga-se"
no Mondego
O Covilhã
compromete a subida à II Liga ao empatar em Coimbra.
A Oliveirense prepara a festa depois de uma vitória
(0-3) em Fátima. Alcains descansado cede empate
ao Viseu
Por Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi
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O Sporting da Covilhã
comprometeu seriamente qualquer aspiração
de subir à II Liga. Os serranos foram a Coimbra
e não conseguiram mais do que um empate a uma bola
"arrancado a ferros" ao União local.
As coisas começaram a correr mal aos pupilos de
Henrique Nunes logo no primeiro minuto. Ainda mal tinha
sido dado o pontapé de saída e já
o conjunto do Mondego abria o activo. Miranda surpreende
tudo e todos ao abrir o activo após uma falha colectiva
dos sportinguistas.
O conjunto da Covilhã reage e tenta tomar conta
do jogo, mas a bem escalonada defesa local não
dá espaços. Só de fora da área
os visitantes conseguem levar algum perigo à baliza
de Eduardo. Primeiro, João Miguel atira por cima
da barra na sequência de um livre e, depois, é
Filipe Avelar, também de bola parada, que obriga
o guardião conimbricense a defesa apertada para
canto.
Com o Covilhã balanceado no ataque, os homens de
José Conceição tentavam a espaços
apanhar a defensiva forasteira em contra-pé. Uma
estratégia que, por várias vezes levou o
perigo às redes de Celso. Aos 15 minutos Milan
desmarca Miranda pelo centro do terreno e só a
fraca pontaria do avançado impediu o dilatar do
marcador. Os beirões, no entanto, tomavam conta
do jogo, embora esse domínio não se traduzisse
em golos ou lances de perigo iminente para a turma local.
Mas se as coisas já estavam complicadas para os
"Leões da Serra" piores ficaram ao minuto
32. Maná choca com Celso dentro da grande-área
covilhanense e, na sequência do lance, Hélio
Santos, árbitro de Lisboa mostra o cartão
vermelho directo ao serrano por pretensa agressão
ao avançado do União. Uma decisão
polémica que custou à equipa de Henrique
Nunes um jogador. Luciano entra para a baliza e o técnico
Henrique Nunes "sacrifica" Filipe Avelar. O
meio-campo perde em consistência mas não
compromete, até porque a formação
local arriscava pouco e limitava-se a defender o resultado.
O fim da esperança
A segunda parte começa como tinha acabado a primeira.
Com os covilhanenses a pressionar e o União de
Coimbra a defender. Uma tarefa na qual os jogadores
da casa estiveram irrepreensíveis. Com as entradas
de Hélder Gomes (45 m) e Milton (67 m), a turma
de Henrique Nunes ganha a luta do meio-campo, mas continua
sem conseguir ultrapassar a cortina defensiva adversária.
Aos 74 minutos os remates de Milton e Marco Cadete,
na mesma jogada, embatem em Clodoaldo, que substitui
o já batido Eduardo.
A pressão acentua-se e, aos 82 minutos os "leões"
chegam ao já merecido empate. Marco isola Hélder
Gomes que, depois de receber na área, ainda tem
tempo para fintar o seu marcador directo e rematar fora
do alcance do guardião de Coimbra. Até
ao final da partida só os covilhanenses procuraram
a vitória que teimou em escapar. Aos 86 minutos
Milton atira ao lado numa recarga a um remate de Hélder
Gomes e, na jogada seguinte, é o poste da baliza
coimbrã que evita o golo da vitória e
compromete as esperanças da turma beirã,
que ainda sonhava com a II Liga.
A Oliveirense foi a Fátima golear (0-3) e tem
o passaporte para o escalão superior quase garantido.
É que a próxima jornada dita uma recepção
ao "lanterna vermelha", o Lourinhanense. Uma
partida fácil para o líder, a quem já
só basta um empate para fazer a festa. Na próxima
ronda o Covilhã joga em casa com o Alcains. Uma
partida que tem como único atractivo o facto
de se tratar de um derby regional, já que os
canarinhos são uma equipa descansada e com a
permanência assegurada e os covilhanenses estão
virtualmente afastados da luta pela primeira posição.
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