Ainda em
fase de ante-projecto
Periférica à
Serra avança em 2002
Cerca de três
milhões de contos é quanto vai custar
a nova variante. Desviar o trânsito da Serra do
centro da cidade é o objectivo. Ainda em ante-projecto,
Pinto espera avançar a obra no próximo
ano
Por Rita Lopes
NC/Urbi et Orbi
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A obra que vai desviar o trânsito à Serra
do centro da cidade deverá arrancar no próximo
ano
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A localização
do nó sul da variante à cidade com destino
à Serra da Estrela, também conhecida por periférica
da Covilhã, deve ficar decidida dentro de poucas
semanas. A indefinição consta do estudo prévio
da via que vai circundar a parte alta da cidade e que esteve
em análise na reunião realizada na sexta feira,
11, em Almada, entre o presidente da autarquia, Carlos Pinto,
e o presidente do Instituto de Estradas de Portugal (IEP).
A nova estrada é uma antiga aspiração
dos covilhanenses e é considerada uma via estruturante,
que deverá vir a integrar a futura circular à
cidade.
Cerca de três milhões de contos é a
quanto ascende a obra, que vai nascer junto ao Parque Industrial
do Canhoso (PIC), cruza os traçados do eixo Tortosendo-Covilhã-Teixoso
(TCT) e linha de Caminho de Ferro até ao Ribeiro
de Flandres. Depois, sobe para contornar a antiga fábrica
dos Rosetas, o Bairro da Biquinha e entronca com a estrada
para a Serra, na zona da floresta. Daí, passa para
o outro lado da encosta, com a construção
de um viaduto, e termina junto ao pólo I da Universidade
da Beira Interior (UBI), na Ponte do Rato, ou imediações.
Ainda em fase de ante-projecto, Carlos Pinto garante o "empenhamento
total da Câmara", para que o projecto termine
no final de 2001 e os trabalhos avançem no início
do próximo ano. Quatro faixas de rodagem ao longo
de todo o traçado é o que o presidente pretende
implementar na nova estrada que vai libertar do centro da
cidade todo o trânsito dirigido à Serra da
Estrela e à zona alta da Covilhã.
O projecto remonta a 1998, altura em que foi apresentado
ao então secretário de Estado e aprovado pela
extinta Junta Autónoma de Estradas (JAE). Contudo,
em Janeiro de 2000, o IEP disse ao autarca covilhanense
que desconhecia o processo. Situação que Pinto
considera caricata, mas não impossível. "Há
quase três anos que a estrada ficou na gaveta e só
há um e meio, quando eu manifestei a minha surpresa
pelo silêncio, é que foi adjudicada",
sublinha o edil. "Temos dois anos perdidos, como em
relação ao quartel da PSP e outras obras de
iniciativa do Governo", conclui. |
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