Depois de sucessivos adiamentos,
é já esta semana, que a CaboVisão terá
ao dispor dos covilhanenses o serviço de NetVisão.
Pedro Freire, coordenador do escritório da Covilhã
e Guarda, refere que "alguns pormenores técnicos",
atrasaram o processo, mas garante que está tudo resolvido
para entrar em funcionamento esta semana.
A NetVisão é um serviço de Internet
por cabo, completamente independente da linha telefónica,
que permite aos clientes estarem livres da ocupação
do telefone e do pagamento por impulsos.
Funciona em banda larga, uma vez que todos os cabos são
em fibra óptica.
A mais valia deste serviço é a velocidade
de acesso, que no mínimo os 128 Kbits (Kb), ou seja,
o dobro da velocidade de uma linha RDIS e o triplo da velocidade
de uma linha normal, o modem convencional.
A CaboVisão oferece três tipos de velocidades:
128 Kb, 256 Kb ou 512 Kb por segundo. Assim, os 128 Kb por
segundo tem o custo mensal de três mil escudos, os
256 Kb de quatro mil e 500 e um custo de seis mil 750 escudos
para o plano superior. Os custos praticados são os
de uma tarifa plana, em que o valor mensal cobrado é
sempre o mesmo, independentemente das horas de navegação.
No entanto, este tipo de contrato só permite oito
Gigabits (Gb) de transferência download e dois Gb
de upload, por mês.
O modem pode ser adquirido por 50 mil escudos ou alugado
à CaboVisão por dois 250 escudos mensais.
O acesso por modem de cabo dá direito a cinco caixas
de correio electrónico e 10 MegaBytes (MB) de espaço
para a criação de uma página de internet.
Quem ainda não for assinante da CaboVisão
tem um acréscimo de dois mil escudos em todas as
tarifas, pagando ainda 10 mil escudos pela instalação
deste serviço.
Mais de 800 inscrições na primeira fase
Nesta primeira fase a procura foi alta e, decorridas
três semanas, a NetVisão conta com mais de
800 inscrições. "A adesão foi
grande, mas já estávamos a contar com isso.
Na Covilhã não há concorrência",
afirma Pedro Freire.
"Todo o tipo de sondagens a nível nacional
apontava para a forte apetência que o interior tem
por este tipo de serviços", daí que
a adesão verificada não seja grande surpresa
para o coordenador da Guarda e Covilhã. Os jovens,
maioritariamente estudantes, que habitualmente trabalham
com a internet, são os que mais têm aderido.
"As dúvidas ainda são muitas, no entanto,
penso que serão dissipadas quando começarmos
a instalar a NetCabo", acrescenta Pedro Freire que
acredita que nessa altura o número de aderentes
irá disparar.
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