Estruturas
de apoio
-Laboratório
de Línguas
- Centro de informática (aberto 24
horas): Workstation de multiprocessamento;
Sala de terminais e PC´s; Redes (internas
e externas)
- Laboratório de micro-ensino (filmagem
e visionamento de aulas práticas em
estúdio televisivo).
- Acesso permanente à internet (com
correio electrónico, telnet e www.).
Estrutura
curricular
Duração
normal do curso: 4 anos lectivos
-
Área científica do curso:
Sociologia
- Nº. total de unidades de crédito
necessárias à concessão
do grau: 122
-
Áreas científicas e distribuição
das unidades de crédito:
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Áreas científicas obrigatórias:
a)
Sociologia - 49,0
b) Ciências Sociais - 29,0
c) Economia - 9,0
d) Matemática - 14,0
e) Informática - 2,0
-
Áreas científicas optativas:
a)
Sociologia - 9
-
Seminário:
a)
Sociologia - 10
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Uma das iniciativas mais
interessantes e estimulantes, quer para alunos quer para
docentes da Licenciatura de Sociologia da UBI, é
Centro de Estudos Sociais (CES). Fundado em 94 com o objectivo
de permitir a realização de todo o tipo de
estudos de cariz sociológico, o CES é hoje
dirigido por José Carlos Venâncio, Professor
do Departamento de Sociologia, e conta actualmente com 23
membros, todos eles docentes.
O CES é um orgão que tem por função
apoiar todo o tipo de investigações sociológicas
realizadas pelos seus membros. Em curso estão vários
projectos a elaborar por professores e antigos alunos da
UBI. O Gabinete de Estudos de Opinião e o Observatório
são apenas exemplos activos de uma série de
projectos integrados no CES.
O primeiro pretende ser um centro de consultoria permanente,
instalado na UBI, tendo como principal orientação
a prestação de serviços a toda a Comunidade,
formando técnicos, elaborando inquéritos e
tratando essa informação..
"De estudantes a profissões: contributo para
um Observatório sobre a licenciatura e as trajectórias
sócio-profissionais dos licenciados em Sociologia
pela UBI" é o propósito que une uma equipa
composta por Alcides Monteiro e Maria João Simões,
docentes da licenciatura. Tendo como objectivo central a
constituição de um Observatório (à
semelhança de Lisboa, Coimbra e Porto) sobre a licenciatura
em Sociologia e as consequentes trajectórias sócio-profissionais
dos licenciados nesta escola, o projecto tem dois objectivos
específicos: analisar as expectativas iniciais dos
alunos recém inscritos e a sua concretização
tomando como referência temporal os dois anos após
a conclusão da licenciatura.
UBI, UM e UTAD fazem investigação conjunta
"Prostituição em regiões trans-fronteiriças"
é outro projecto que está a ser desenvolvido
por três universidades portuguesas: a UBI, Universidade
do Minho (UM) e Universidade de Trás os Montes
e Alto Douro (UTAD). Financiado pela Fundação
para a Ciência e Tecnologia, no âmbito do
projecto SAPIENS, este trabalho de investigação
começou em Janeiro deste ano e reúne uma
equipa de quatro pessoas: Fátima Simões,
Fátima Salvado, Luís Saraiva e Nelson Oliveira,
com a coordenação de Johanna Schouten -
presidente do Departamento de Sociologia da UBI. O objectivo
é conhecer a realidade da prostituição
em termos gerais e os seus principais focos. Cada uma
das universidades trabalha em zonas pré-definidas.
No caso da UBI a área geográfica abrangida
é Fundão, Covilhã, Belmonte, Sabugal,
Vilar Formoso e Guarda.
Prosseguindo o rol de investigações realizadas
com o apoio do CES, há a referir o projecto de
"Luta Contra a Pobreza" incidindo na zona histórica
das Portas do Sol, na cidade da Covilhã. A entidade
promotora é a Santa Casa da Misericórdia
da Covilhã e a UBI é um dos parceiros da
iniciativa. Os Departamentos de Sociologia e Engenharia
Civil estão envolvidos neste projecto com o objectivo
de conseguir a reabilitação social e urbanística
daquela zona. Posteriormente o trabalho alargar-se-á
também às freguesias de São Martinho
e Santa Maria.
Carreiras flexíveis em projectos de expansão
local
Apesar de um aparente cenário negro, a actividade
profissional do sociólogo desdobra-se numa grande
variedade de áreas e papéis profissionais.
Segundo Johanna Schouten, presidente do Departamento de
Sociologia, a situação é favorável
prevendo mesmo que, dentro de dois anos "80% dos
recém-licenciados estejam empregados como sociólogos".
De acordo com Alcides Monteiro, docente na UBI, uma das
saídas privilegiadas para os sociólogos
tem sido no âmbito das associações
de desenvolvimento local. "As câmaras, o poder
local, as associações de desenvolvimento
local são de facto nichos onde os sociólogos
normalmente têm lugar", sublinha. A complexidade
das sociedades modernas contribuiu para que a Sociologia
saísse do espaço oculto em que permanecia
para se afirmar enquanto ciência autónoma.
Esta acentuada importância da Sociologia resultou,
nos últimos anos, numa modificação
ao nível das saídas profissionais. Os serviços
públicos, os institutos de emprego, as misericórdias,
os centros de apoio à toxicodependência têm
vindo a receber, com alguma frequência, estes licenciados.
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