Estruturas
de apoio
Entre as
estruturas
de apoio ao ensino destacam-se :
Laboratório
de Física Geral e Experimental
Laboratório de Mecânica
Laboratório de Termodinâmica
Laboratório de Electromagnetismo
Laboratório de Óptica
Laboratórios de Física Atómica e de Física
Nuclear
Laboratório de Electrónica
Laboratório de Sistemas Digitais
Micro-Ensino (filmagem e visionamento de aulas teóricas
e práticas em estúdio de televisão)
Salas dos Sistemas Informáticos da Física - (S.I.F.)
Centro de Óptica
Centro de Informática (com acesso à Internet -
telnet, correio electrónico e www)
Estrutura
curricular
Duração
normal do curso: 5 anos lectivos
- Área
científica do curso:
Física
Aplicada - Óptica e Optometria
- Nº.
total de unidades de crédito necessárias à
concessão do grau: 165.5
- Áreas
científicas e distribuição das unidades
de crédito:
- Áreas
científicas obrigatórias:
a) Física
- 35,5
b) Óptica - 42,0
c) Matemática - Informática - 31,5
d) Biofísica - 17,0
d) Química - 11,0
d) Economia e Gestão - 6,5
- Seminário
e Estágio:
Créditos:
7,0 |
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O curso de Física Aplicada
- ramo Óptica existe desde 1989, tendo sido reestruturado
em 1997. Tem como principal objectivo a formação
de profissionais no domínio da óptica, capazes
de intervir em duas áreas complementares: uma voltada
para a idealização, concepção e montagem
de sistemas ópticos e outra para a medição
da capacidade visual por processos ópticos não
médicos. Não tão específica como
a oftalmologia, pretende apenas dar uma maior credibilidade ao
sector da óptica e da saúde pública, essencialmente
na visão.
Os alunos podem optar por duas vertentes pois além de
terem formação médica para identificação
de patologias têm também uma aprofundada formação
em óptica e em instrumentação. Segundo Paulo
Fiadeiro, director da licenciatura "este é um curso
muito prático e tem uma formação pedagógica
complementar na área da saúde. O aluno vai trabalhar
com a vista humana e por isso tem que saber identificar patologias".
A partir do momento em que seja identificada uma patologia o
aluno de física aplicada - optometria, tem capacidade
de reencaminhar o cliente para quem possa corrigir essas patologias,
o oftalmologista. As disciplinas do foro médico tornam-se
por isso indispensáveis, apesar de não existir
qualquer tipo intervenção ao nível da terapia.
Para uma boa preparação prática os alunos
dispõem de laboratórios bem equipados na área
da física. Além de laboratórios didácticos
e de investigação onde fazem os seus trabalhos
práticos, tanto na área da optometria como na área
da óptica, dispõem ainda de um Centro de Informática.
"A universidade não
faz sentido sem investigação"
Os docentes adquirem um conjunto
de conhecimentos, durante a licenciatura, que lhes permite abrir
portas para a investigação, uma área fundamental
nas universidades. Existe uma forte aposta e dos 34 docentes,
17 encontram-se em Doutoramento ou Mestrado ligados a projectos
de investigação na área da visão.
Em Setembro deste ano a UBI terá o primeiro doutorado
do País no ramo de optometria.
Em termos de investigação existem três áreas:
uma aplicada à visão e optometria, ou às
ciências da visão, uma na área da óptica
pura, óptica física, e na área da holografia.
Na opinião do presidente do Núcleo de Estudantes
de Física Aplicada Optometria (NEFAO) a licenciatura sofreu
algumas alterações, mas apresenta muitos melhoramentos.
Faz-se um trabalho muito mais objectivo. Os alunos no último
ano têm uma disciplina de seminário e alguns acabam
por ser envolvidos nos trabalhos de investigação
em curso.
Pleno mercado de emprego
Aqueles que escolhem esta formação
têm pelo menos uma certeza: o mercado de emprego absorve
todos os licenciados nesta área. Como afirma Paulo Fiadeiro
"temos tido sempre mais ofertas de locais de estágio
do que alunos para estagiar". Todos os licenciados começam
logo a trabalhar. Há um constante pedido de licenciados,
isto porque é bem patente o interesse por parte das empresas
em renovar os quadros e introduzir especialistas desta área.
Segundo o presidente do NEFAO "áreas em que há
uma aposta forte a nível do mercado de trabalho são
sempre boas saídas e no caso de optometria é uma
boa saída, há trabalho".
Paralelamente à formação de profissionais
para o mercado, existe também a preocupação
de formar pessoas que garantam a estabilidade do corpo docente,
de forma a existir uma continuidade nesta universidade. "Alguns
alunos vão trabalhar outros ficam cá, e temos docentes
do departamento que foram alunos deste curso e que optaram pela
carreira académica", afirma Paulo Fiadeiro. Este
ano foi introduzido uma nova variante na área de optoelectrónica.
Foi assinado um protocolo com o Instituto Nacional de Tecnologia
Industrial (INETI) que irá receber três alunos por
ano para estágios profissionais. Apesar de se notar alguma
relutância no ingresso de um curso que começa pela
palavra Física, as vagas têm sido sempre preenchidas,
mostrando um crescente interesse nesta área.
Para os interessados as condições de acesso são
provas específicas de matemática e biologia ou
física ou química. |