Marco Cadete,
um dos mais influentes jogadores serranos, disputa a bola com
um adversário. O Covilhã ganhou sempre a luta do
meio campo
Ficha do
Jogo
Estádio
Municipal José Santos Pinto
(8-4-2001)
Árbitro:
Teixeira
Correia
Auxiliares: Carlos Santos e João Madeira
Sp. Covilhã
- 1
Celso;
Piguita, Saúl, João Carlos e João Miguel;
Trindade, Filipe Avelar (Rui Morais, 70 m) e Piteira (Milton,
50 m); Hélder Gomes, Túbia (Pombo, 89 m) e Marco
Cadete
Treinador: Henrique Nunes
Oliveirense
- 0
Manuel
José; Peixe, Bairrada, Gil e Vítor (Canana, 68
m); Jean, Ramadinha (Laranjeira, 72 m), Wellington e Filipe;
Jó (Filipe Cardoso, 62 m) e Conceição
Treinador: Flávio Neves
Ao Intervalo: 0-0
Marcador: Hélder Gomes
(75 m)
Disciplina: : cartão amarelo
a Jean (18 m), Túbia (39 m), Filipe Avelar (46 m) Filipe
Cardoso (81 m) e Gil (87 m) |
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II Divisão B - Oliveirense
cai na Covilhã
A liderança cada vez
mais perto
O Covilhã vence a Oliveirense
e está mais perto da liderança. O Alcains perde
na deslocação a Caldas da Raínha e continua
ao alcance das equipas mais desesperadas.
Por
Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi
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O Municipal Santos Pinto encheu como ainda não tinha acontecido
esta época. O caso não era para menos. O Sporting
da Covilhã recebia a Oliveirense, líder da tabela,
numa partida onde só a vitória interessava aos
leões. O público não deu o tempo por mal
empregue e acabou por testemunhar um grande jogo de futebol.
Numa partida bastante disputada, os serranos deram um grande
passo em frente na aproximação à liderança
da Zona Centro da II B. O Covilhã venceu por uma bola
a zero e reduziu para quatro pontos a distância que o separa
da formação de Oliveira de Azeméis. O comandante
da tabela, no entanto, tem um jogo a mais, o que significa que
os "Leões da Serra", caso vençam na jornada
de folga da Oliveirense, podem diminuir a diferença para
um ponto. O Covilhã acaba por beneficiar também
da derrota da Sanjoanense, no terreno do Torres Novas, e ascende
à segunda posição. Os beirões levam,
agora, dois pontos de vantagem sobre a equipa de S. João
da Madeira que tem, também, um jogo a mais.
O onze escalado por Henrique Nunes entrou em campo determinado
em arrecadar os três pontos. Com um ataque mais agressivo,
o Covilhã passou os primeiros 10 minutos perto da baliza
adversária. Contudo, foram os forasteiros a criar o primeiro
lance de perigo e a obrigar Celso a uma grande defesa.
Aos poucos os da casa foram tomando conta do jogo e, ao intervalo,
já poderiam estar a vencer, não fossem as excelentes
intervenções de Manuel José, a sair aos
pés de Hélder Gomes e a desviar para canto um remate
de Filipe Avelar na sequência de um livre.
Piteira fractura clavícula
Na segunda parte a qualidade do futebol aumentou. O Covilhã
mete o pé no acelerador e põe de sobreaviso o sector
mais recuado da Oliveirense. Após várias tentativas
falhadas, o golo acaba por surgir aos 75 minutos. Trindade recupera
uma bola no centro do terreno, encaminha-se para a grande-área,
aguenta a carga de um central e desmarca Hélder Gomes.
Perante a saída de Manuel José, o avançado
brasileiro concretiza sem dificuldade e leva ao rubro as bancadas
do Santos Pinto. A prestação do público,
que durante os 90 minutos não se cansou de aplaudir e
incentivar a equipa, foi, aliás, reconhecida pelo técnico
Henrique Nunes no final da partida.
Após o golo do Covilhã, a Oliveirense arriscou
mais, mas foram os da casa quem mais perto esteve de voltar a
marcar. O resultado final justifica-se pelo maior domínio
e garra dos covilhanenses. Os forasteiros fizeram, no entanto,
um bom jogo e justificaram o primeiro lugar da tabela. Apesar
do resultado positivo, o azar voltou a bater à porta dos
"Leões da Serra". Aos 50 minutos Piteira lesionou-se
num lance casual. Ao que foi possível apurar junto dos
responsáveis do clube, o médio terá fracturado
a clavícula esquerda. Mais um revés para o já
curto plantel de Henrique Nunes, depois das lesões prolongadas
que, só nesta época, já afligiram Rui Morais,
João Carlos, Filipe Avelar, Adilson e Capelas.
O trio de arbitragem teve um prestação satisfatória,
apesar de, no último quarto de hora se ter precipitado
e ajuizado claramente mal na marcação de algumas
faltas.
O Alcains voltou a perder fora. Na deslocação às
Caldas da Raínha, os canarinhos não conseguiram
evitar derrota por 1-0, apesar da boa resposta a um golo marcado
muito cedo (22 m) de grande penalidade. Os beirões aumentaram
a pressão na segunda parte, ainda que reduzidos a dez
por expulsão de Valadas aos 45 minutos. Na próxima
ronda, o Alcains recebe no trigueiros de Aragão a formação
do Cucujães. Um confronto, tearicamente, acessível
aos pupilos de Joaquim Peres.
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