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Covilhã recebeu IV
Concurso Nacional de Programação em Lógica
Alunos da UBI não
concorreram
A UBI recebeu a quarta edição
do Concurso - Encontro Nacional de Programação
em Lógica. Dezassete equipas de dois elementos vindas
de várias universidades do País prestaram provas
durante o dia 5 de Abril. Os resultados foram conhecidos na sexta
feira.
Por
Cláudia Cardoso
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Nenhum ubiano entre
os participantes do concurso
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Depois de ter passado por Aveiro,
Lisboa e Braga, o concurso anual de programação
visitou, este ano, a UBI. "Desde que existe o concurso tem
sido nossa intenção rodar pelas universidades.
Este ano foi a vez da Covilhã", afirma Pedro Guerreiro,
professor da Universidade Nova de Lisboa.
Concorrentes vindos das universidades do Minho, Aveiro, Porto,
Lisboa e Évora juntaram-se para um concurso que não
contou com a participação de alunos da Beira Interior.
"Não há nenhuma equipa da UBI e acho que nunca
houve até agora", diz Gaël Dias, docente de
Informática na Universidade da Beira Interior e membro
da organização do concurso. Segundo o docente,
esta situação está relacionada com o facto
do currículo não integrar a disciplina de Programação
Lógica nem ter outra cadeira específica, o que
faz com que os alunos tenham algum receio em candidatar-se a
este tipo de iniciativas.
O concurso consiste na resolução de oito problemas,
quatro durante a manhã e quatro durante a tarde. "São
problemas com um certo grau de dificuldade e devem ser resolvidos
segundo o paradigma da Programação Lógica,
utilizando a linguagem Prolog", explica Pedro Guerreiro.
A avaliação das provas é da responsabilidade
de um júri constituído por professores de várias
universidades nacionais.
Os resultados do concurso conheceram-se às 13 horas do
dia 6 de Abril.
O primeiro prémio, um scanner e 25 mil escudos em dinheiro
para cada um dos elementos da equipa, foi atribuído a
Pedro Baptista e Luís Filipe do Instituto Superior Técnico.
Os segundos classificados foram João Dias e Óscar
Lopes do mesmo Instituto: receberam um teclado e um rato sem
fios cada. O terceiro lugar foi atribuído a Vera Pereira
e Homero Figueiredo da Universidade Nova de Lisboa. O prémio
foi um rato óptico. A Associação Portuguesa
para a Inteligência Artificial ofereceu ainda um ano de
cota gratuita a cada um dos participantes.
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