Descontentes com as instalações
onde funcionam actualmente a Escola Primária do Refúgio
e o Jardim de Infância, a população que noite
de sexta feira, 6 de Abril, se encontrava no Grupo Recreativo
Teixosense quis fazer chegar até aos ouvidos dos responsáveis
autárquicos a situação precária em
que aqueles estabelecimentos funcionam. Na verdade este é
já um problema antigo, e do conhecimento da autarquia,
mas que teve que esperar por este momento para ouvir prazos.
O projecto final para a nova Escola e Jardim de Infância
estará concluído em Maio e as obras começam
no final do ano lectivo. Carlos Pinto, edil covilhanense, adiantou
até o dia da sua inauguração, 1 de Outubro.
As novas instalações serão construídas
no mesmo espaço e deverão ascender aos 15 mil contos.
Para Carlos Pinto o investimento na criação do
novo Jardim de Infância vai proporcionar um ambiente "adequado
para receber a crianças que estão hoje num espaço
precário e em más condições".
Pontes e estradas levam
500 mil
500 mil contos serão
investidos pelo Instituto de Estradas de Portugal (IPE) na Estrada
Nacional 18 e na Nacional 230. As obras vão ser lançadas
pela autarquia mas financiadas integralmente pelo IPE antes do
processo de municipalização deste troços.
A obra na Nacional 230 que liga o Refúgio à cidade
da Covilhã foi já adjudicada à empresa fundanense
"Lambelho e Ramos" e deve arrancar no Verão.
A empreitada de 250 mil contos prevê para além da
recuperação do troço, a construção
de valetas, passeios e iluminação pública.
Também as Pontes da Água Alta, do Ribeiro Negro,
a Ponte sobre o Caminho de Ferro vão ser intervencionadas
antes da desclassificação e da passagem para a
responsabilidade da autarquia. As obras incidem na renovação
e alargamento de vias.
A Ponte Pedrinha é para já obra adiada pelo IPE.
Carlos Pinto afirmou não haver ainda garantias mas afirmou-se
convicto que esta situação vai ser resolvida, dado
ser ainda uma estrada nacional. "A Câmara vai receber
todo o troço menos a Ponte Pedrinha. O valor da obra é
muito elevado e o Instituto das Estradas terá que custeá-la",
afirma o autarca.
Uma das questões mais vezes levantada pela população
foi a ineficiência do serviço de transporte rodoviário
entre a Covilhã e o Refúgio. Carlos Pinto deixou
a promessa de durante esta semana reunir com o responsável
dos Transportes Urbanos da Covilhã (TUC).
As reclamações, afirma o autarca, devem-se à
alteração das carreiras derivada da construção
do Eixo Teixoso- Covilhã - Tortosendo (TCT). O transporte
que anteriormente se fazia da Estrada 230 para o Refúgio
foi extinto e a população alega que este pode fazer-se
sem interferir nas obras.
No final da sessão foi assinado um protocolo entre a autarquia
e o Grupo Recreativo Refugiense, no valor de 10 mil contos para
a conclusão das obras no centro. A verba destina-se à
conclusão das obras no salão e ampliação
das áreas do bar, restaurante e espaço da direcção. |