Helder Gomes controla
a bola sob o olhar atento de Fernando Costa
Ficha do
Jogo
Estádio
Municipal José dos Santos Pinto
(11-3-2001)
Árbitro:
Arménio
Gonçalves (Évora)
Auxiliares: Manuel Quadrado e António Semedo
Sp. Covilhã
- 4
Celso;
Rui Morais, Saúl, Piguita e João Miguel; Trindade,
Milton (Pombo, 89 m) e Piteira; Hélder Gomes (Filipe Avelar,
72 m), Marco Cadete e Túbia (Alberir, 76 m).
Treinador: Henrique Nunes
Torres Novas
- 1
Vítor
Bernardes; Bruno Ferreira, Afonso, Marco Simões e Fernando
Costa; Cláudio (Hermínio, 45 m), Telmo (Ricardo,
85 m), Solon e Fábio; Gonçalves e Stefan (Bruno
Brito, 68 m).
Treinador: Mário Nunes
Ao Intervalo: 1-0
Marcadores:
Piteira
(20 m), Saúl (47 e 77 m), Solon (78 m) e Marco Cadete
(90 m)
Disciplina:
cartão
amarelo a Fernando Costa (65 m), Filipe Avelar (87 m), Afonso
(89 m) e Bruno Brito (90 m)
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II Divisão B - Goleada
na Covilhã
Torres "arrasadas"
no Santos Pinto
O Covilhã não
dá espaço à Oliveirense. Os serranos golearam
o Torres Novas e continuam na perseguição ao líder.
Por
Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi
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Continua tudo igual nos primeiros e nos últimos lugares
da tabela da Zona Centro da II B. Na frente continua o "braço
de ferro" entre o Covilhã e a Oliveirense sem que
nenhuma das equipas ceda. Aliás, as únicas alterações
na grelha em relação à jornada anterior
prendem-se com a derrota do Torreense em Viseu (2-1), que atirou
os de Torres Vedras para a sétima posição,
e com a vitória (1-0) do Pombal sobre o Marinhense que
se vê ultrapassado pelo Vilafranquense. Assim, da 11ª
posição para baixo continua tudo igual, uma vez
que nenhuma das equipas conseguiu qualquer ponto. Um grupo onde
se inclui o Desportivo de Alcains que, na deslocação
a Santa Maria da Feira, averbou nova derrota (3-1).
Entretanto, e numa tarde em que o Sol volta a brilhar sobre o
Santos Pinto, o Covilhã regressa às goleadas. Frente
a um modesto, mas lutador, Torres Novas que, na primeira volta
forçou os "Leões da Serra" a uma divisão
de pontos, o onze serrano deu espectáculo e conseguiu
iludir a falta de um "matador". Um papel cuja interpretação
esteve a cargo de Marco Cadete.
O jogo até começou bastante equilibrado. Aos 10
minutos, Milton já tinha obrigado Vítor Bernardes
a uma grande defesa e Solon atira às malhas laterais da
baliza de Celso. O Sporting, no entanto, começa a tomar
conta das operações e as situações
de perigo começam a suceder-se repetidamente junto das
redes dos forasteiros. A jogar em assumido 4x3x3, Hélder
Gomes e Cadete movem-se em sucessivas trocas entre o centro e
o lado direito do ataque e confundem a defensiva torrejana. Aos
15 minutos, várias tabelas ao primeiro toque entre os
dois "leões" voltam a levar perigo à
baliza de Bernardes, mas o remate de Cadete sai caprichosamente
ao lado. Logo de seguida, o mesmo Cadete cabeceia a bola no coração
da área, mas o guardião visitante volta a negar
os festejos aos adeptos sportinguistas. O golo, no entanto, adivinhava-se
e, aos 20 minutos, os da casa marcam mesmo. Livre indirecto dentro
da área, a castigar pé em riste de um central,
Milton dá o toque e Piteira, com um remate forte e colocado,
agita as redes pela primeira vez. Antes da chegada do intervalo
o conjunto de Henrique Nunes poderia ter elevado a contagem,
mas Cadete e Milton voltam a falhar o alvo.
Capelas e João Carlos
fazem testes médicos
A segunda metade começa quase com o segundo golo do Covilhã.
Na sequência de um canto apontado ao segundo poste, Saúl
salta mais alto que a muralha defensiva do Torres Novas e cabeceia
sem hipóteses para Bernardes. O conjunto serrano tira,
então, o pé do acelerador, numa tentativa de se
resguardar para a partida de quarta-feira, 14, frente ao Torreense,
e o jogo começa a perder qualidade. As melhores oportunidades,
no entanto, continuam a pertencer à equipa da casa. Aos
77 minutos, novamente de bola parada, os serranos chegam ao 3-0.
Filipe Avelar aponta um livre do lado esquerdo e Saúl
volta a corresponder com um cabeceamento indefensável
para o fundo das redes. Ainda não estavam volvidos dois
minutos quando Solon reduz para 3-1. Um golo merecido por tudo
o que a equipa fez, apontado pelo melhor elemento do onze forasteiro.
O mesmo Solon voltaria a fazer o gosto ao pé, mas Arménio
Gonçalves, árbitro de Évora, invalida o
tento por pretenso fora-de-jogo. Ainda antes do apito final,
Cadete consegue aquilo que procurou durante os 90 minutos. O
"adaptado" avançado covilhanense aproveita da
melhor forma uma "fífia" do guardião
do Torres e estabelece o resultado final (4-1).
Entretanto, depois da viagem a Torres Vedras da última
quarta-feira, 14, (ver Últimas, pág. 28), o Covilhã
prepara-se para receber o Académico de Viseu. Um jogo
para o qual Henrique Nunes ainda não sabe se pode contar
com o centro campista Adilson. Ausências certas são
as de Capelas e João Carlos. Os jogadores ainda não
recuperaram das mazelas que os impede de jogar e deslocaram-se,
na última semana, ao Porto para efectuar testes médicos.
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