Patrão provável
na Assembleia Municipal
Lavrador é o candidato
socialista à Câmara da Covilhã
José Carlos Lavrador,
deputado na Assembleia da República, é o candidato
do Partido Socialista à Câmara da Covilhã.
Luís Patrão, ex-secretário de Estado da
Administração Interna, é a hipótese
mais provável para encabeçar a Assembleia Municipal.
Por
Sérgio Felizardo
NC/Urbi et Orbi
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José Carlos
Lavrador
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O anúncio da candidatura
de Lavrador às autárquicas de Dezembro próximo
era já esperado e foi confirmado na sexta-feira, 9, após
reunião da Comissão Política Concelhia do
PS, que confirmou a decisão "por aclamação".
Para já, a restante equipa ainda não é conhecida,
mas o nome do covilhanense Luís Patrão pode integrar
o elenco como candidato à presidência da Assembleia
Municipal. Nem o líder da Concelhia, Vítor Pereira,
nem o número um da Federação Distrital socialista,
Fernando Serrasqueiro, confirmam o convite, mas admitem: "O
PS de Castelo Branco está determinado em fazer avançar
os seus principais dirigentes para todos os combates políticos
e essas figuras de proa já mostraram disponibilidade para
avançar".
No que diz respeito às próximas apresentações,
Serrasqueiro também não abre o jogo e aponta "os
próximos dias" para o anúncio de candidatos
"a autarquias que não sendo, de momento, socialistas,
o foram em tempos". Casos de Belmonte e Vila Velha de Ródão,
cuja figura de primeira linha deverá ser a deputada Maria
do Carmo Sequeira.
"Falta concepção global de desenvolvimento"
O candidato Lavrador, 54 anos, casado, dois filhos, é
licenciado em Matemática e professor assistente convidado
da UBI. Presidente da Assembleia Municipal da Covilhã
durante dois mandatos (1989/93 e 1993/97) e deputado na Assembleia
da República desde 95, não anuncia ainda linhas
de orientação da sua campanha, mas vai adiantando:
"Move-me uma vontade firme e determinada. Estou aqui para
ganhar e estou certo que é o que vai acontecer".
Quanto ao trabalho desenvolvido pelo actual executivo, o socialista
garante não querer "entrar em antagonismos"
e salienta o facto de a candidatura "se reger por ideias
próprias". "À Covilhã falta uma
concepção global de desenvolvimento, quer no urbanismo,
como nos transportes, acessibilidades e serviços. Essa
concepção não se faz com actos isolados,
mas sim em estreita cooperação com todos os concelhos
vizinhos e com uma capacidade de cooperação e diálogo,
que permita potenciar a vontade política do Governo em
investir no Interior, no distrito e no concelho", remata.
Para José Carlos Lavrador isto não se consegue
"com exibicionismos individuais, bairristas, serôdios
e ultrapassados", mas sim com a fortificação
"de um eixo de desenvolvimento consistente".
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