Com um número de visitantes
superior ao do ano passado, começa hoje, terça-feira,
a quarta edição dos Dias da UBI. O objectivo desta
actividade é "mostrar à comunidade envolvente,
e aos potenciais alunos, que a universidade está aberta
a todos, e que eles podem visitá-la para se inteirarem
das reais disponibilidades e potencialidades que a Universidade
tem neste momento", afirma o vice-reitor da UBI, Mário
Raposo.
A apresentação da mascote da UBI, chamada "Estrelinha",
e a participação activa dos núcleos de estudantes
e da Associação Académica da Universidade
da Beira Interior (AAUBI) são as novidades deste ano.
"Sentimos a necessidade de um maior envolvimento dos alunos
nesta iniciativa. Além disso também havia a vontade
dos alunos em participarem", refere Mário Raposo.
Nesta acção estão inscritas 28 escolas que
vêm sobretudo da zona centro do país. Segundo a
responsável do gabinete de relações públicas
da UBI, Graça Castelo Branco, os Dias da UBI são
"o momento de ouro no que toca à aproximação
com os alunos das escolas secundárias".
Laboratórios muito
procurados
Os departamentos de Química e Física são,
uma vez mais, os locais que reúnem as preferências
dos alunos. Já os departamentos da unidade de Ciências
Sociais e Humanas são os menos visitados, tal como aconteceu
nos anos anteriores.
O vice-reitor da UBI justifica que o trabalho de divulgação
dos cursos de Gestão, Economia e Sociologia faz-se mais
ao nível da preparação que se dá
aos alunos, esperando-se que mais tarde eles transmitam para
o exterior uma boa imagem da Universidade. "Os alunos do
secundário vêm à universidade para verem
laboratórios e novas tecnologias. Isto não quer
dizer que nos cursos das Ciências Sociais e Humanas, não
haja equipamento informático ou um laboratório
de línguas, mas isto não é atractivo para
os alunos do secundário", explica Mário Raposo.
Depois de nas edições anteriores dos Dias da UBI
já terem passado pela universidade cerca de sete mil alunos,
Mário Raposo acredita que está na altura de inovar.
"Uma vez que a clientela vai diminuindo, teremos que ser
mais imaginativos para criar sempre novos motivos de atracção.
Provavelmente para o ano teremos de repensar isto de um modo
diferente", conclui o vice-reitor.
Os departamentos ocupam-se agora com os últimos preparativos.
Tudo tem de estar pronto para receber os jovens visitantes e,
quem sabe, futuros alunos.
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