Num jogo muito
disputado, o Covilhã não vai além do nulo
e perde a oportunidade de alcançar o primeiro posto
Ficha do
Jogo
Estádio
Municipal de Oliveira do Bairro
(18-2-2001)
Árbitro:
António
Taia (Setúbal)
Auxiliares: Luís Ramos e Nuno Simões
Ol.Bairro
- 0
Mário
Júlio; Paulo Costa, Hernâni, Rui Costa e Vitinha;
Pazito, Miraldo,
Mário João (Alexis, 75 m), Bandeira (Adel, 62 m)
e Jaimito; Serrão.
Treinador: Gabriel Mendes
Sp. Covilhã
- 0
Celso;
Marco Cadete, Saúl, Piguita e João Miguel; Capelas,
Rui Morais, Filipe Avelar (Alberir, 82 m) e Túbia (Pombo,
90 m); Trindade (Milton, 87 m) e Hermes.
Treinador: Henrique Nunes
Ao Intervalo: 0-0
Disciplina: cartão amarelo
a Mário João (40 m), Filipe Avelar (49 m) e Capelas
(90 m) |
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II Divisão B - A
dois pontos do líder
Oliveira do Bairro "empata"
Covilhã
O Covilhã empatou em
Oliveira do Bairro e deixou fugir a oportunidade de igualar a
Oliveirense no topo da tabela. O Alcains cedeu a segunda derrota
em casa frente ao Águeda.
Por
Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi
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A viagem do Covilhã
a Oliveira do Bairro foi madrasta para os serranos. A três
pontos da Oliveirense, à partida para a 21ª jornada,
os leões não souberam aproveitar o desaire do líder
da II B (Zona Centro) nas Caldas da Rainha e ficaram-se por uma
aproximação de um ponto.
Numa partida que fica marcada pelo regresso de Rui Morais ao
onze serrano, após várias semanas de ausência,
o Sporting da Covilhã apresentou-se algo tímido
em campo e não conseguiu controlar o jogo como gostaria.
Ainda sem João Carlos e Adilson, a recuperar de lesões,
e sem Piteira e Hélder Gomes que, em cima da hora, acabaram
por ficar de fora por motivos de saúde, os pupilos de
Henrique Nunes acusaram alguma instabilidade a meio-campo. Ainda
assim, foram os beirões a criar as primeiras oportunidades
de golo. Logo aos cinco minutos de jogo, num lance de ataque
pela direita, Hermes cabeceia por cima e, pouco depois, é
Mário Júlio quem tira o pão da boca ao avançado.
O Oliveira do Bairro começa, no entanto, a equilibrar
as operações e, com rápidos lances de contra-ataque,
especialidade da qual já tinham dado provas no Santos
Pinto no jogo da primeira volta, começam a ameaçar
a baliza à guarda de Celso. Os esforços de João
Miguel, na esquerda da defensiva serrana, tornam-se, quase sempre,
ineficientes perante a velocidade de Serrão. Um autêntico
quebra-cabeças para o último reduto serrano. A
meio da primeira parte, o ponta-de-lança da casa consegue
chegar à linha de fundo e centra para o remate de Mário
João. A bola, com selo de golo, foi, no entanto, travada
por Celso, a melhor unidade serrana.
Segunda parte mais emocionante
Na segunda parte o jogo torna-se mais interessante. Ambas as
equipas entram mais objectivas e as situações de
perigo tornam-se frequentes. No entanto, quer de um lado quer
de outro, os avançados não mostram discernimento
suficiente para ultrapassar os guarda-redes. De qualquer modo,
são, uma vez mais, os covilhanenses a estar mais perto
do golo. Na sequência de um pontapé de canto, Capelas
centra para o segundo poste e Túbia, de cabeça,
atira à barra de Mário Júlio.
Dado o equilíbrio verificado ao longo da partida, o empate
é um resultado justo. Apesar da divisão de pontos,
a turma da Covilhã conseguiu aproximar-se mais do comandante
da tabela, a Oliveirense que, nas Caldas, não somou qualquer
ponto. Por outro lado, os mais directos perseguidores do duo
da frente mantiveram-se à mesma distância: Fátima
e Torreense empataram a duas bolas frente ao Feirense e ao Marinhense,
respectivamente.
Na próxima jornada, domingo, 25, os dois primeiros voltam
a jogar em casa. Os de Oliveira de Azeméis recebem o Atlético
de Cucujães, enquanto os serranos acolhem o Arrifanense.
Equipa que roubou os primeiros pontos à formação
de Henrique Nunes neste campeonato. |