|
Escola Frei Heitor Pinto
Centro de Recursos aumenta
frequência da Biblioteca
Na Biblioteca da Secundária
Frei Heitor Pinto os livros não são a única
coisa que pode ser consultada. Um espaço multimédia
integrado está ao dispôr dos alunos que, cada vez
mais, procuram uma secção antes evitada.
Por
Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi
|
|
Sem esquecer a tradiconal
função de requisição de livros, a
Biblioteca oferece um Centro de Recursos apetrechado de material
informático e audio-visual
|
Na Escola Frei Heitor Pinto, a
ideia de que a iblioteca tem uma relação de exclusividade
com o livro há muito foi ultrapassada. Ligada ao programa
da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares (RNBE), aquele espaço
da escola possui, para além das lombadas dos livros "entaladas"
nas prateleiras, uma sala adjacente com material informático
e de edição audio e vídeo. "Um verdadeiro
Centro de Recursos que permite a toda a comunidade escolar o
acesso à informação em suportes mais variados",
defende Aníbal Mendes, coordenador da Equipa Educativa
do estabelecimento de ensino.
Com oito computadores ligados à Internet, equipamento
de som e imagem, e até uma mesa de montagem, o Centro
de Recursos (CR), inaugurado em Maio de 1999, foi, então,
a grande atracção da Biblioteca. "Os alunos
começaram a afluir porque as novas tecnologias são
bastante mais apelativas, mas hoje, as duas salas complementam-se
entre si e são ambas utilizados pelos alunos e professores
na realização dos respectivos trabalhos".
O CR continua a ter mais adeptos, reconhece o docente, "mas
o livro não está morto e a sala de leitura tem
cada vez mais pessoas". Aliás, segundo dados fornecidos
pelos responsáveis, desde a abertura, há um ano
e meio, da sala multimédia, o número de visitas
à Biblioteca aumentou para quase cinco vezes mais. De
cerca de três mil utentes no ano lectivo de 1998/99, a
sala passou para os 12 mil e 500 em 1999/2000. Dados que Aníbal
Mendes considera extraordinários "uma vez que, apesar
da Escola ter menos alunos matriculados, a frequência da
Biblioteca aumentou".
Inicialmente, o projecto da RNBE previa a ligação
via Internet entre todas as escolas, a nível nacional,
aderentes ao projecto. No entanto, devido à necessidade
de software específico bastante dispendioso, o sistema
ainda não está concluído. "Informatizar
todas as bibliotecas é um processo algo lento mas que
pode ser concretizado num futuro próximo", acredita
o professor. Para já, a Rede Nacional está a funcionar
apenas em pequenas redes isoladas, mas quando todo o programa
estiver cumprido, qualquer aluno, em qualquer escola, vai poder
pesquisar informaticamente um livro por autor ou por título.
"A grande vantagem deste sistema é a possibilidade
de encontrar em bibliotecas próximas uma publicação
que não exista na própria escola", explica
Aníbal Mendes. Integradas no projecto da RNBE estão
também as escolas EB 2/3 Quinta das Palmeiras, Pêro
da Covilhã e Tortosendo. Para breve, está prevista
a entrada da Secundária Campos Melo. |
|
|