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                Hermes leva a
                melhor sobre Ricardo. O Covilhã dominou durante 90 minutos,
                mas o Cucujães nunca baixou os braços 
                 
                
                  
                    | 
                     Ficha do
                    Jogo 
                      
                    ESTÁDIO
                    MUNICIPAL JOSÉ DOS SANTOS PINTO 
                    (11-2-2001) 
 
                    Árbitro: Joaquim
                    Lamarosa (Santarém) 
                    Auxiliares: Jorge Lamas e João Nunes 
                    Sp. Covilhã
                    - 1 
                    Celso:
                    Marco Cadete, Saúl, Piguita e João Miguel; Capelas,
                    Trindade e Piteira (Filipe Avelar, 45 m); Hélder Gomes
                    (Milton, 88 m), Túbia (Alberir, 55 m) e Hermes. 
                    Treinador: Henrique Nunes 
                    Cucujães
                    - 0 
                    Alexandre;
                    Pedro Alves, Assis, Ricardo e Teixeira; José Alves, Lopes,
                    Óscar (Ivan, 58 m) e Peu; Hippi (Paulo Fernandes, 70 m)
                    e Kiki. 
                    Treinador: Manuel Pinho 
                    Ao intervalo:
                    1-0 
                    Marcador:
                    João
                    Miguel (44 m de g.p.) 
                    Disciplina:
                    cartão
                    amarelo a Teixeira (13 m e 90 m), João Miguel (30 m),
                    Kiki (37 m), Óscar (40 m), Saúl (50 m), Hélder
                    Gomes (70 m), Trindade (79 m) e Piguita (80 m). Cartão
                    vermelho a Teixeira (90 m).  | 
                   
                  
                 | 
               
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             II Divisão B - Impróprio
            para cardíacos 
            Covilhã sofre até
            ao fim 
             
            No Santos Pinto, o Cucujães
            não foi a "pera doce" que se previa. O Covilhã
            conseguiu os três pontos pela margem mínima. 
            
              
                
                  Por
                Alexandre S. Silva 
                NC/Urbi et Orbi 
                  | 
               
             
            Sofridos. Assim foram os três
            pontos conquistados pelo Sporting da Covilhã no último
            domingo, 11, no Santos Pinto. Na antepenúltima posição
            e com apenas duas vitórias o Cucujães volta a perder
            mas sai da cidade serrana de cabeça erguida. 
            Ao contrário do que seria de prever, dado o lugar ocupado
            na tabela pelo adversário, o jogo nunca foi fácil
            para os leões da Serra. Numa tarde inspirada, Alexandre,
            o guarda-redes do Cucujães, negou por várias vezes
            o golo aos covilhanenses. Na primeira parte ficam na retina três
            grandes intervenções. Primeiro, aos cinco e aos
            nove minutos, respectivamente, sai muito bem aos pés de
            Piteira e Hélder Gomes quando estes se encaminhavam isolados
            para a baliza. Depois, na sequência de um livre apontado
            por Capelas, defende por instinto um cabeceamento de Piguita
            que leva selo de golo. O guardião forasteiro só
            não defendeu o penalti apontado por João Miguel
            aos 44 minutos, a castigar mão de um central dentro da
            área.  
            Ainda antes do intervalo, o Covilhã podia ter aumentado
            a contagem. Na sequência de um canto, e com Alexandre já
            batido, foi Assis quem conseguiu, em cima da linha, desviar o
            remate de Piguita, uma das melhores unidades do conjunto serrano. 
            No intervalo Henrique Nunes deixa Piteira nos balneários
            e opta pela criatividade de Filipe Avelar. O certo é que
            pouco ou nada mudou. O Covilhã continua a atacar, mas
            Alexandre estava decidido em contrariar as pretensões
            dos avançados leoninos. Logo aos três minutos da
            etapa complementar Hélder Gomes volta a ter o golo nos
            pés mas, pela segunda vez, não consegue ultrapassar
            o último homem da formação visitante.  
            Perto dos 60 minutos Manuel Pinho tira Óscar e faz entrar
            Ivan. O avançado ajuda a equilibrar o meio-campo, até
            aí dominado sempre pelo Covilhã, e os lances de
            perigo começam a aparecer. Primeiro é o próprio
            Ivan que remata escassos centímetros a cima da barra de
            Celso, e depois é Peu que atira ao poste, quase empata
            a partida e gela as bancadas do Santos Pinto. O Covilhã
            acorda e, a temer pelo incómodo resultado, parte para
            cima do adversário para matar o jogo. Mas, Alexandre volta
            a revelar-se uma muralha intransponível e, no único
            lance em que falhou, Assis volta a salvar em cima da linha.  
            Aos 90 minutos o Covilhã volta a marcar por intermédio
            de Hermes, com a ajuda de um central, mas Joaquim Lamarosa anula
            o tento por pretenso fora-de-jogo. O juiz de Santarém
            esteve mal ao longo de toda a partida, com especial incidência
            na segunda parte. Incompreensíveis os cartões amarelos
            a Saúl (50 m), Piguita (80 m) e a expulsão de Teixeira,
            já em período de compensações, por
            infracções bastante questionáveis. Por outro
            lado deixou passar algumas cargas passiveis de falta. No entanto,
            não teve qualquer influência no resultado final
            e acabou por cometer erros em benefício das duas equipas.
 
            Apesar de escasso, o resultado chegou para averbar os três
            pontos e para não deixar fugir a Oliveirense que, a jogar
            em casa, derrotou o Alcains por 3-1.  |