O director do
SMAS garante que os resultados o relatório, que aponta
para níveis de contaminação na água
do concelho, são exagerados |
Lei por
cumprir
População
desconhece resultados de análises à água
A Associação
para a Defesa do Consumidor (DECO) recebeu em 2000 cerca de 40
queixas e reclamações sobre a qualidade da água,
nomeadamente sobre o sabor a desinfectante (cloro), cor amarela
ou turva e por ser causa de problemas gastrointestinais.
Assim, a DECO e a associação ambientalista QUERCUS,
que também tem recebido queixas de consumidores sobre
o mesmo assunto, resolveram, nos últimos dois meses, questionar
os concelhos capitais de distrito do Continente em relação
à forma como informam a população sobre
as análises da água e os seus resultados. Segundo
a lei (decreto-lei 236/98), a entidade gestora deve publicitar
trimestralmente, por meio de editais ou publicação
na imprensa regional, os resultados obtidos naquelas análises.
Contudo, as duas associações concluíram
que dos 18 concelhos questionados, 11 cumprem a lei, um não
cumpre, mas coloca essa informação nos recibos
dos consumidores (Bragança) e outros três não
cumprem de todo: Guarda, Portalegre e Santarém.
A QUERCUS e a DECO constatam ainda que a informação
é transmitida ao consumidor de forma passiva. Na maioria
dos casos, a população não lhe dedica a
devida atenção, uma vez que a informação
também não é de leitura fácil. Assim,
as associações consideram urgente definir e uniformizar
o modo como se transmite a informação sobre a qualidade
da água à população e rever a lei
no sentido da informação chegar ao público
através do recibo. |
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SMAS desdramatiza dados
de 99
"Água fornecida
é de boa qualidade"
Ddos de 1999 apontam para que
os albicastrenses possam star a beber água containada.
O SMAS negam e garantem que a água é sã
e potável.
Por
Céu Lourenço
NC/Urbi et Orbi
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A Associação
para a Defesa do Consumidor (DECO) recebeu em 2000 cerca de 40
queixas e reclamações sobre a qualidade da água,
nomeadamente sobre o sabor a desinfectante (cloro), cor amarela
ou turva e por ser causa de problemas gastrointestinais.
Assim, a DECO e a associação ambientalista QUERCUS,
que também tem recebido queixas de consumidores sobre
o mesmo assunto, resolveram, nos últimos dois meses, questionar
os concelhos capitais de distrito do Continente em relação
à forma como informam a população sobre
as análises da água e os seus resultados. Segundo
a lei (decreto-lei 236/98), a entidade gestora deve publicitar
trimestralmente, por meio de editais ou publicação
na imprensa regional, os resultados obtidos naquelas análises.
Contudo, as duas associações concluíram
que dos 18 concelhos questionados, 11 cumprem a lei, um não
cumpre, mas coloca essa informação nos recibos
dos consumidores (Bragança) e outros três não
cumprem de todo: Guarda, Portalegre e Santarém.
A QUERCUS e a DECO constatam ainda que a informação
é transmitida ao consumidor de forma passiva. Na maioria
dos casos, a população não lhe dedica a
devida atenção, uma vez que a informação
também não é de leitura fácil. Assim,
as associações consideram urgente definir e uniformizar
o modo como se transmite a informação sobre a qualidade
da água à população e rever a lei
no sentido da informação chegar ao público
através do recibo. |