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III Meia Maratona "Todos
pela Justiça"
Do Fundão à
Covilhã
A prova esteve quase a ir
para Viseu, mas os apoios e estruturas montadas na região
trouxeram-a de volta
Por
Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi
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O passeio já
praticamente não existe em algumas partes da Rua da Indústria
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Um prémio de 70 mil escudos
é a recompensa que vai estar à espera do primeiro
classificado da III Meia-Maratona "Todos Pela Justiça".
Este ano com partida do Fundão, o percurso da prova passa,
ainda, por Alcaria, Dominguiso, Tortosendo e Refúgio antes
de terminar em frente ao Palácio de Justiça da
Covilhã.
O evento realiza-se a 18 de Fevereiro, domingo, e a partida é
dada às 10 horas e 30, em frente ao edifício do
Crédito Predial Português. Segundo a organização,
"a prova não pode partir do Tribunal, pois o percurso
ficaria muito mais longo, o que não é aceitável",
explica Rui Alves, do Sindicato de Funcionários Judiciais
(SFJ), instituição promotora do evento.
Segundo o responsável, para além da inversão
do sentido da corrida, há poucas modificações
em relação à edição de 2000.
No entanto, afiança, "algumas partes do percurso
foram pensadas de modo a proporcionarem o maior número
de público possível, para que os atletas se sintam
ainda mais motivados".
A apresentação da prova à comunicação
social decorreu no sábado, 27 de Janeiro, e foi, no mínimo,
original. Responsáveis do SFJ, jornalistas e dirigentes
associativos percorreram, de autocarro, o traçado que
os atletas vão repetir, no próximo dia 18, a correr.
Apoios regulares encorajam organização
O projecto "Todos Pela Justiça" previa, inicialmente,
apenas duas provas na Região, mas o SFJ acabou por voltar
atrás. "Este ano a corrida esteve para se realizar
em Nelas, concelho de Viseu, mas depois o sindicato atravessou
um período um pouco conturbado devido a eleições
em Janeiro e não houve muito tempo para organizar a meia-maratona
noutro local", avança Rui Alves.
De qualquer modo, continua, "nesta região já
há um certo apreço pelo nosso trabalho, e é
bom termos nestas duas cidades uma iniciativa de um sindicato
de âmbito nacional".
Para já não existe promessa para uma quarta edição
da prova na região, mas, admite o responsável sindical,
"aqui já está tudo montado. Temos apoios muito
regulares e importantes, quer da parte das autarquias, em especial
da da Covilhã, quer de empresas privadas e do próprio
INATEL, que vai disponibilizar os banhos no seu recinto, já
para não falar das freguesias por onde passa a prova".
Nesta edição, asseguram os responsáveis,
vai haver mais participação de funcionários
judiciais, que este ano vêm do Porto, Lisboa, Setúbal,
Évora, Viseu e Badajoz.
Para já estão inscritos apenas 30 participantes,
mas ainda falta um mês para a realização
da prova, que em 2000 foi vencida por Aires de Sousa, do Penafiel.
De qualquer modo, e apesar da meia-maratona coincidir com o Nacional
de Corta-Mato, a organização espera a mesma afluência
da última edição, cerca de 250 atletas.
Um número que, sublinha Rui Alves, "na região,
é quase impensável para um só pelotão".
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