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Presidente da ARS assegura
Guarda em projecto pioneiro
de evacuação aeromédica
A saída do helicóptero
do Hospital Sousa Martins gerou polémica. José
Cabeças garante que a região vai beneficiar de
um sistema medicalizado de transporte de crianças até
aos 14 anos. A data em que a medida entra em funcionamento é
que não é conhecida.
NC/Urbi
et Orbi
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Evacuação
aeromédica prevista par o Sousa Martins faz parte de um
projeto pioneiro
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A zona da Guarda vai beneficiar,
futuramente, de um helicóptero para evacuação
aeromédica, no âmbito da constituição
de um sistema medicalizado de transporte de crianças até
aos 14 anos. A revelação foi feita pelo presidente
da Administração Regional de Saúde (ARS)
do Centro, José Cabeças, que, em declarações
à Agência Lusa acrescenta: "É um projecto
pioneiro, que inclui ainda o funcionamento coordenado entre os
serviços de pediatria dos hospitais mais próximos,
sendo que o de referência é o Hospital Pediátrico
de Coimbra".
O sistema, continua José Cabeças, funciona já
para crianças recém-nascidas e prevê a instalação
da ambulância adaptada para emergência pediátrica
existente no Hospital Distrital da Guarda. Da responsabilidade
da ARS, Instituto de Emergência Médica (INEM) e
Ministério da Saúde, este processo de reestruturação
não tem, por enquanto, data para arrancar.
As declarações de José Cabeças surgem
no seguimento da polémica gerada à volta da saída
do helicóptero estacionado no Sousa Martins para Lisboa.
A aeronave estava há duas semanas sem utilização
e, segundo avança à Lusa Luís Ornelas, representante
da Heliguarda, empresa responsável pelo aparelho, "a
saída ficou a dever-se a uma avaria de peças, resultante
das más condições atmosféricas, pois
não estava protegido em qualquer hangar". O helicóptero
é alugado a uma outra companhia e representou já
uma despesa de cinco mil 750 contos.
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