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Miguel Portas em visita
à região Enquanto Fernando Rosas
fazia campanha por Lisboa, Miguel Portas e Claúdio Torres
estiveram durante a quarta feira no distrito da Covilhã.
O dia terminou no Oriental de S. Martinho para falar de política
e políticas.
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Por
Raquel Fragata|
Sem discurso preparado, os representantes
do Bloco de Esquerda (BE) em apoio à candidatura de Fernando
Rosas à Presidência da República, Miguel
Portas e Cláudio Torres, debateram vários problemas
da região da Beira Interior. O espaço escolhido
foi o bar do Centro Cultural e Desportivo do Oriental de S. Martinho,
na Covilhã, onde, na noite de dia 3, alguns curiosos e
apoiantes ouviram falar não tanto sobre eleições
presidenciais mas sobre os projectos do Bloco de Esquerda. Depois da visita, durante o dia, a várias unidades fabris do distrito de Castelo Branco, Claúdio Torres, mandatário nacional de Fernando Rosas, reforçou a importância dos lanifícios e da agricultura biológica para a economia da Beira Interior. O combate à interioridade passa, na opinião de Miguel Portas, por encarar "certos problemas do Interior como oportunidades". Claúdio Torres defende que o futuro da região será mais vantajoso se ao invés de investir no tecido empresarial, se aposte na "competitividade da agricultura com as suas especificidades". O director nacional de campanha, Miguel Portas, reforçou as expectativas num bom resultado eleitoral nas próximas eleições. "Espero que a partir de 14 de Janeiro o Bloco de Esquerda esteja mais sólido e, então, mais útil na Covilhã como em outras zonas do País", sublinhou. Miguel Portas apelou ao voto expondo metas que os bloquistas pretendem atingir caso consigam uma votação expressiva nas próximas eleições. "Mais um movimento do que um partido" Uma alternativa à "cara e coroa da mesma moeda" ou "mais um movimento de esquerda do que um partido" são os trunfos com que joga a campanha do BE. Miguel Portas garantiu que brevemente o BE irá propôr à Assembleia da República a regulamentação do tele-trabalho, "como instrumento de combate à desertificação e pela renovação do tecido de emprego". Durante a conversa que se estendeu até às primeiras horas da madrugada, Miguel Portas atirou algumas críticas ao Partido Comunista pela posição nestas eleições. E reafirmou que a candidatura às presidenciais "é para levar até ao fim, caso contrário nem o Bloco, nem Fernando Rosas se teriam proposto". |
