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Quase 2000 acidentes e 17
mortos A primeira fase da "Operação Milénio" não deixa dúvidas: o Natal português foi trágico nas estradas. Nas principais vias da região não houve vitimas mortais, mas no IP2, entre o Túnel da Gardunha e Alcains, não há telefones de emergência desde quinta-feira, 21
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Por
Sérgio Felizardo|
O Natal vestiu-se de luto nas
estradas portuguesas. Ano após ano as tragédias
repetem-se e por mais operações especiais e campanhas
de prevenção, os automobilistas continuam a morrer
um pouco por todo o País. No final da primeira fase da "Operação Milénio", que envolveu mais de dois mil agentes da Guarda Nacional Republicana e a colaboração de 800 bombeiros, os números são trágicos: em cinco dias, de quinta-feira, 21, a terça-feira, 26, registam-se 17 mortos e 70 feridos graves entre quase 2000 acidentes. A comparação com 1999 revela menos um morto este ano, mas cerca de 500 acidentes a mais. Os sinistros são referenciados de Norte a Sul do território e, naqueles que houve mortes (12), sete ficam-se a dever ao não cumprimento das regras de trânsito e circulação. Sobretudo ao nível do excesso de velocidade e ultrapassagens irregulares. IP2: telefones de emergência avariados A dificultar a vida a quem teve, ou tem ainda, de se deslocar de automóvel está, também, o mau tempo. O temporal que se abateu sobre Portugal durante o Natal e que as autoridades prevêem que se mantenha nos próximos dias promete afectar a Passagem de Ano. A "Operação Milénio" continua nas estradas, mas as forças de segurança dizem que a circulação vai ser muito maior já a partir de hoje, sexta-feira, 29. Nas principais vias que servem a Beira Interior (IP5, IP2 E IC8), não houve, até agora, qualquer vitima mortal. No entanto, no IP2 o perigo está à espreita. Segundo o NC constatou na sexta-feira, 22, o troço entre Alcains e o Túnel da Gardunha encontra-se sem telefones de emergência. A SCUTVIAS, através dos seus escritórios em Castelo Branco, confirma a avaria no sistema, que terá ocorrido na noite de quinta-feira, 21, devido à intempérie. Contactada na quarta-feira, 27, a empresa concessionária não adianta qualquer data para a resolução do problema, mas assegura que "estão a ser feitos todos os esforços e que ainda não houve queixas por parte dos utentes da via". |
