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Fundamentalismo
e
Património
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As obras no Centro Cívico
da Covilhã estão mais uma vez paradas. Carlos Pinto
convocou uma conferência de imprensa na última quarta
feira, dia 13, para acusar o Instituto Português da Arqueologia
de "fundamentalismo". Pinto vais mais longe e afirma
estar crente na existência de um lobby contra a Covilhã
junto do Poder Central. As diferenças partidárias
justificam, segundo o presidente da Câmara, a "política
de empata" que o IPA tem levado a cabo nos levantamentos
arqueológicos a decorrer no centro da cidade. Os arqueólogos
defendem-se afirmando que é impossível apressar
o trabalho de sondagem e registo a que estão a proceder.
Todos os elementos arqueológicos encontrados no subsolo
tem que ser fotografados, registados e removidos para que as
retroescavadoras possam avançar.
Carlos Pinto está irritado e lembra os "custos altíssimos
para a autarquia" face "às pedras sem qualquer
significado, que não são mais do que alvanéis
com 20 anos de existência", agora a descoberto. "Se
estivessemos aqui perante uma cidade Romana seríamos nós
os primeiros a defendê-la" defende Pinto. |
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