Covilhã bate Sanjoanense por 2-0
Leão dominador

Dois golos sem resposta, obtidos logo nos primeiros doze minutos de jogo, é o resultado do encontro que, este domingo, colocou frente a frente o Sporting Clube da Covilhã e a Sanjoanense.

Por Anselmo Crespo e Ricardo Cordeiro

Uma entrada de leão, é assim que se pode classificar a exibição do Sporting Clube da Covilhã do último domingo. Num dia cinzento, a chuva marcou presença no "velhinho" Santos Pinto, deixando o relvado muito escorregadio. O Covilhã entrou praticamente a ganhar quando aos quatro minutos de jogo, depois de um cruzamento de Trindade, Piteira rematou forte, com o guarda-redes Bruno ainda a tocar na bola, mas a não conseguir evitar o primeiro golo da formação da casa. O Covilhã ficou moralizado, não permitindo uma resposta pronta da Sanjoanense. O visitante teve muitas dificuldades em explanar o seu jogo, sofrendo mesmo o segundo golo num lance infeliz de Pedro Silva que introduziu a bola na sua própria baliza, depois de um remate de Tubia.
Muito lentamente, a Sanjoanense foi-se aproximando da grande área do Covilhã, conseguindo, por Renato Queirós, o seu primeiro remate com algum perigo para a baliza defendida por Celso. Insatisfeito, João Cavaleiro, técnico da Sanjoanense, faz a primeira substituição logo aos dezasseis minutos, fazendo sair o infeliz Pedro Silva para dar entrada ao avançado Cornell. O reforço, para além de um remate aos vinte e dois minutos de jogo, nada mais fez digno de registo.

Senhora da casa e da situação

Até ao final da primeira parte, a Sanjoanense foi tomando conta do jogo, embora a equipa da casa estivesse sempre senhora da situação. Conduzindo mesmo algumas jogadas de contra-ataque perigosas, como aconteceu já no final dos quarenta e cinco minutos com dois remates ao lado de Tubia e de Capelas.
O pouco público resistente à chuva e ao frio estava satisfeito ao intervalo. A equipa da casa estava em vantagem e dominou praticamente toda a primeira parte. Na segunda parte, a Sanjoanense atacou muito, sem nunca incomodar a baliza de Celso. Mesmo assim, o Sporting, através de rápidos contra-ataques, conseguiu os remates mais perigosos por intermédio de Marco Cadete e de um excelente cabeceamento de João Carlos que fez a bola embater estrondosamente na barra da baliza forasteira. A actuação do árbitro foi positiva, embora tenha deixado por marcar algumas faltas.
No final, o treinador da equipa da casa, Henrique Nunes, que assistiu ao jogo do lado de fora dos placards de publicidade por estar castigado, e que esteve muito activo durante os noventa minutos, acabou por sair satisfeito com a exibição da sua equipa.