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Jornadas Autárquicas
do PSD
Concelhia quer Pinto nas
próximas autárquicas
A decisão é
unânime mas ainda não foi transmitida oficialmente
ao presidente. Carlos Pinto diz que fica à espera do convite
e, entretanto, prefere apontar baterias ao Governo de António
Guterres.
Por
Sérgio Felizardo
*NC/Urbi et Orbi
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As Jornadas Autárquicas
do PSD serviram para fazer o balanço de quase três
anos de mandato laranja na Câmara da Covilhã
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A Comissão Política
do PSD decidiu, por unanimidade, pedir a Carlos Pinto que se
recandidate à Câmara da Covilhã nas próximas
eleições legislativas. O anúncio, por enquanto
ainda não oficial, foi feito pelo líder da Concelhia,
Alberto Alçada Rosa, durante as Jornadas Autárquicas
que o Partido realizou no sábado, 25 de Novembro, no GIR
Rodrigo.
À espera de uma proposta formal, o actual presidente da
autarquia, não revelou a sua intenção, mas
deixa, desde já, uma certeza: "Seja quem for que
esteja no próximo executivo deve ter maioria absoluta
para poder aplicar medidas". Posição reiterada
pela maioria dos militantes presentes nas Jornadas, que, durante
nove horas, ouviram os eleitos pelo PSD reflectir sobre o seu
trabalho na edilidade e revelar o que pretendem fazer para o
futuro da Covilhã e do concelho. Os vereadores, Alçada
Rosa, Joaquim Matias, João Esgalhado e Maria do Rosário
Pinto da Rocha, fizeram o balanço dos respectivos pelouros
e foram unânimes em afirmar que "os covilhanenses
andam, desde há três anos, de cabeça levantada.
Sem vergonha de dizerem de onde são". Carlos Pinto
corrobora: "Apesar das dificuldades impostas, entre outros
factores, pelo esquecimento a que nos vota o Governo, pelas barreiras
naturais e pelos enormes problemas burocráticos que mantêm
o executivo, por vezes, afastado do contacto com as populações,
a Covilhã está no bom caminho".
Empresa conjunta para criar barragens
No discurso que encerrou a autêntica maratona autárquica
dos social-democratas, Pinto, em tom abrasivo, atacou o Governo
de António Guterres e revelou simpatia pela posição
do deputado-autarca do PP, Daniel Campelo, que votou favoravelmente
a aprovação do Orçamento de Estado, "em
troca de benefícios para a população que
o elegeu". "Os deputados não podem ser meros
joguetes nas mãos dos grupos parlamentares, têm
de defender os interesses da sua terra e da região que
representam. Especialmente quando são, também,
autarcas", defende. O próprio avanço do Hospital
da Covilhã, continua o presidente da Câmara, resulta,
em parte, de uma "ameaça" feita ao então
secretário de Estado: "Como vice-presidente do PSD
na altura disse-lhe que ou o Hospital abria, ou eu tomava uma
atitude política".
Disposto a não ceder "perante os poderes instituídos",
Carlos Pinto concluiu as Jornadas com a enumeração
de alguns dos pontos vitais para o futuro do concelho. O Centro
de Artes, o Complexo Desportivo, o Parque Tecnológico,
o IC6 de ligação a Coimbra e as barragens das Penhas
e Atalaia Teixoso são alguns dos principais. Em relação
a estas, o autarca avança com a ideia, já formalizada
junto do ministro do Ambiente, José Sócrates, "de
se criar uma empresa em conjunto com a Águas do Zêzere
e Côa, que permita avançar com os trabalhos rapidamente". |
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