Memórias da Covilhã
O Concelho noutro século
POR LÉNIA REGO
Adelino Pais Fernandes
apresentou o seu livro, "Concelho da Covilhã e Memórias
Paroquiais de 1758", no passado dia 18. O evento teve lugar
no Salão Polivalente da nova Biblioteca Municipal da Covilhã.
Adelino Pais Fernandes, tem 56
anos e é natural de Verdelhos, Concelho da Covilhã.
Dedicou-se à pesquisa de documentos na Torre do Tombo
para escrever a obra "Concelho da Covilhã e Memórias
Paroquiais de 1758". O autor pretende dar a conhecer as
respostas ao Inquérito de 1758, lançado pelo Rei
D. José, mostrando o património artístico
e cultural do Concelho da Covilhã no século XVIII.
Para falarem sobre o livro estiveram presentes os autores do
prefácio à obra, Maria do Rosário Pinto
da Rocha, vereadora da Cultura na edilidade e o padre Alberto
Matos Almeida, pároco das freguesias do Teixoso, Sarzedo
e Verdelhos e o autor.
O lançamento contou com o apoio da Câmara Municipal
da Covilhã, que adquiriu cerca de 100 volumes para entregar
a escolas e instituições.
"É um livro que se lê e cada parágrafo
quase que nos obriga a reforçar a atenção",
comenta Maria do Rosário Pinto da Rocha.
A Câmara Municipal procura apoiar o maior número
possível de livros e não se baseia em nenhum critério
específico de escolha. "O que interessa é
apoiar aqueles que se dedicam a escrever e têm a coragem
de colocar em papel as suas memórias", declara Maria
do Rosário Pinto da Rocha.
Adelino Pais Fernandes escreveu outras obras como "Verdelhos,
Belezas e Factos" e "Verdelhos canta e encanta".
Brevemente pretende lançar mais uma obra, "Inferno
em Terras do Fim do Mundo". Neste livro o autor conta a
sua história como Deficiente das Forças Armadas
da Polícia de Segurança Pública, amputado
do membro inferior esquerdo, na guerra em Angola. Um livro com
imagens fortes, onde se retrata a resistência do ser humano.
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