Carlos Pinto desloca-se ao
Ferro
Dia cheio de inaugurações
POR MARISA MIRANDA
Na freguesia do Ferro,
a casa do povo e o forno comunitário do Monte Serrano,
o depósito de abastecimento da água, o polidesportivo
aberto, o jardim público e a requalificação
das escolas, valeram um investimento de 120 mil contos.
Carlos Pinto, presidente
da Câmara Municipal da Covilhã, visitou no passado
dia 12 de Novembro, a freguesia do Ferro para inaugurar algumas
obras. O destaque foi para o novo depósito de abastecimento
de água. "Com a construção deste reservatório
de 1500 metros cúbicos vamos pôr a freguesia do
Ferro, Peraboa e a anexa das Castanheiras, a beber água
como a que se bebe no Bairro dos Penedos Altos, no Bairro da
Estação, em qualquer local do nosso concelho",
garantiu o autarca da Covilhã. Este investimento de mais
de 60 mil contos dá a estas freguesias a possibilidade
de terem água em fartura e com qualidade.
A recuperação do forno comunitário no Monte
Serrano vem reavivar uma tradição. Era aí
que antigamente as pessoas iam cozer o seu pão para abastecer
as suas casas. Maria da Conceição de Jesus Leitão,
de 66 anos foi a padeira de serviço no dia das inaugurações.
"Vamos durar mais anos com este pão", diz esta
habitante do Monte Serrano. A obra foi comparticipada pela associação
de desenvolvimento rural (RUDE). Com este forno já são
doze os que estão ao serviço da população
covilhanense.
Todas as obras inauguradas no Ferro têm uma importância
decisiva para a freguesia, desde o jardim público que
foi renovado, até ao polidesportivo aberto, e sobretudo
a requalificação das escolas.
Renovam-se os pedidos
Jorge Madeira, presidente da
Junta de Freguesia, aproveitou a presença de Carlos Pinto
para lhe renovar alguns pedidos urgentes de onde se destacam
a estrada Ponte Pedrinha - Ferro - Peraboa com variante ao Ferro
e a recuperação da Casa do Povo do Ferro.
"A estrada Ponte Pedrinha - Ferro - Peraboa é a obra
mais urgente, sem esta estrada não podemos evoluir, aliás
acredito que sem acessos qualquer freguesia não poderá
desenvolver-se", sublinha Jorge Madeira.
Apesar de acreditar que a responsabilidade das obras da Casa
do Povo pertence ao Estado, Carlos Pinto mostrou-se disponível
em ver o orçamento desta obra, e não descurou qualquer
um dos pedidos de Jorge Madeira.
Depois de ter deixado um cheque de dois mil e 800 contos, Carlos
Pinto deixou a promessa de "trabalhar em conjunto e seriedade
para que estas obras sejam levadas a cabo". |