PRAÇA DE TÁXIS
REGRESSO AO CENTRO DA
CIDADE
POR CLÁUDIA CARDOSO
Durante três semanas, a praça de táxis
da Covilhã instalou-se no Jardim Público, em frente
à antiga Biblioteca Municipal, actual Escola Profissional
de Artes da Beira Interior. O descontentamento de taxistas e
clientes motivou o regresso à praça habitual: o
Pelourinho.
Em resultado da proposta feita por dois vereadores da Câmara
Municipal da Covilhã, a praça de táxis deixou
o Pelourinho para se instalar no Jardim Público. Apenas
três semanas depois, os taxistas, descontentes com o fraco
movimento que se registava, pediram ao presidente da câmara
o regresso.
José Esteves, taxista, diz que não correu bem."os
próprios clientes estavam descontentes. Não estavam
dispostos a deslocar-se ao Jardim para apanhar um táxi.
Era muito longe"- afirma.
De volta ao local de onde lamentam um dia ter saído, e
enquanto tudo começa a voltar ao normal, os taxistas esperam
que seja cumprida, por parte do presidente, a promessa de uma
cabina nova, idêntica à que antes existia. Actualmente
só podem contar com um telefone dentro de uma caixa de
metal que não os protege do mau tempo. "Esta cabina
é provisória", salienta José Esteves.
Se para os taxistas o regresso ao Pelourinho é um alívio,
já que os clientes voltaram, os moradores da zona queixam-se
do ruído da campainha do telefone, colocada agora na parede
de um prédio de habitação.
Ana Maria, estudante, tem a campainha mesmo ao lado da janela
e queixa-se: "é uma barulheira descomunal, muitas
vezes durante toda a noite". Está deteerminada a
dirigir-se à câmara a fim de exigir soluções.
Para os taxistas uma coisa é certa, se depender deles,
os táxis regressaram ao Pelourinho para ficar.
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