Luís Nogueira apresenta
dissertação de Mestrado em Ciências da Comunicação
"Tirei muito prazer
deste trabalho"
POR CATARINA MOURA
(Da esquerda)
Luís Nogueira, Luís Filipe Martins,
Mário Raposo, António Fidalgo e Bragança
de Miranda
"Violência e cinema: monstros, soberanos, ícones
e medos" é o título da dissertação
de Mestrado que valeu a Luís Nogueira um Muito Bom. A
apresentação decorreu na tarde de sexta-feira,
na Sala de Reuniões da antiga Reitoria, no Pólo
I, onde se reuniram o vice-reitor Mário Raposo, o catedrático
António Fidalgo, o arguente Luís Filipe Martins
e o orientador Bragança de Miranda, ambos da Universidade
Nova de Lisboa.
"Correu como acho que corre sempre, com o nervosismo inicial
e a desenvoltura posterior", afirma Luís Nogueira
enquanto aguarda pela decisão do júri. Momento
que aproveita também para os elogiar. "Gostava de
salientar, sinceramente, a qualidade dos interlocutores que tive
o privilégio de encontrar, a sua grande capacidade intelectual
e, ao mesmo tempo, a provocação e o estímulo
que souberam suscitar em mim".
A decisão de tirar Mestrado foi "uma aventura".
"A tese foi evoluindo com os meus humores, quando me apetecia.
Não posso contabilizar o tempo que demorou. Não
foi intercalada com trabalho, foi intercalada com lazer, porque
isto é mais que um trabalho e, ao mesmo tempo, menos que
um trabalho", revela.
Sem saber se é maior o nervosismo anterior à prova
ou a ansiedade provocada pela espera da nota, Luís Nogueira,
que actualmente está a estagiar no Laboratório
de Produção de Contedos On-line (LABCOM) da UBI,
confessa estar "muito contente por ter chegado ao fim. Falta
ainda saber a nota - se calhar depois vou ficar muito mal disposto".
Mas nem haveria razões para isso. Foi aprovado com nota
máxima. "Se todos me dessem tanto trabalho como tu
estava a minha vida facilitada", diz-lhe Bragança
de Miranda na despedida. O próximo desafio é o
Doutoramento. Tendo concorrido a uma bolsa da Faculdade de Ciência
e Tecnologia (FCT), está neste momento à espera
de resposta.
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