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Geração 2000
Sonhos de caloiro

POR LÉNIA REGO


Os alunos do primeiro ano de Ciências da Comunicação chegaram à UBI, provenientes de todas as partes do País. Chegaram à poucos dias, mas já possuem uma opinião formada sobre os docentes."Como tudo na vida, existem os bons e os maus", confessa Sílvia Coelho, 18 anos e proveniente de Penafiel.
Para alguns destes novos alunos é ainda cedo para falar sobre o curso. Os restantes encaram-no com bastante optimismo e boas perspectivas de futuro.
Alguns apreciam o futebol e outros o ciclismo. Na maioria, não se consideram amantes do desporto, preferindo assistir a um filme com bastante acção e humor ou ouvir música Alternativa.
Não conhecem muito bem as instalações da universidade, mas afirmam estar a gostar imenso do que já tiveram oportunidade de conhecer. "A minha opinião sobre a UBI é muito boa. Gostei das pessoas, das instalações e para além disso, já tinha conhecimento da óptima reputação da universidade", comenta Vanda Caldeira, 18 anos e natural de Vialonga.
"Simpáticos", "divertidos", "porreiros", "bacanos". É com estes atributos que descrevem os seus novos colegas, apesar de afirmarem que ainda não tiveram tempo suficiente para se conhecerem bem.
Passam as horas e os dias entre aulas e praxes. Uns consideram que as praxes são um excelente meio de integração na vida académica e uma forma de se conhecerem novos colegas, outros estabelecem-lhe um certo limite. "Tudo o que seja para humilhar é-me de todo dispensável", afirma Vanda Caldeira.
Por enquanto, estes alunos sentem-se como em sua casa. Conhecem novos colegas e fazem novos amigos. Se as saudades dos familiares apertam, compram um bilhete de autocarro ou de comboio e regressam à sua terra natal. Mas há uma terra perto da serra da Estrela que os chama e para onde têm de voltar.

 

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