Manuela
Campos
"Pretendo ficar
no Interior
por muitos anos"
Conheceu a cidade da Covilhã
em 1990, ano em que entrou para a Universidade da Beira Interior.
O principal motivo que levou esta nortenha a ficar no Interior
do país foi o facto de ter conhecido o seu actual marido,
natural do Tortosendo - concelho da Covilhã. Aos 28 anos,
Manuela Campos diz que não está arrependida de
ter ficado na Covilhã. Veio para esta cidade para estudar.
Em 1990 entrou no curso de Gestão de empresas, que terminou
cinco anos mais tarde.
Natural de Vila Nova de Famalicão, Manuela trocou o Norte
pelo Interior. Com o tempo habituou-se a viver numa cidade pequena
e agora pretende ficar por muito mais tempo. "Gosto muito
de cá estar. E tenho planos para cá ficar durante
muitos anos", confessa.
A trabalhar, actualmente, na Faculdade das ciências da
Saúde na UBI, Manuela considera-se uma pessoa feliz. Ainda
assim aponta algumas desvantagens de se viver no interior. Nomeadamente
a falta de oferta empresarial. "Muitos dos licenciados da
UBI gostariam de cá ficar a trabalhar e não ficam
pois não têm oportunidades profissionais",
explica um pouco entristecida.
Quanto à cidade da Covilhã, diz que lhe "faltam
aspectos do mundo moderno, embora estes já comecem a chegar.
As pessoas que ficam no interior têm níveis de exigência
cada vez maiores, o que leva o próprio interior a desenvolver
novas capacidades de resposta". Mas nem tudo é mau.
Para Manuela Campos a qualidade de vida no Interior é
muito boa. Por este e outros motivos, mais pessoais, é
que Manuela pretende continuar por cá muito mais tempo.
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