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É a nova coqueluche britânica
da (boa) música para dançar. De MJ Cole, 26 anos,
diz-se que inventou um novo estilo quando se lembrou de juntar
o drum&bass, de raizes claramente europeias, ao denominado
garage (uma espécie de house melódico
com vocalizações soul ligeiramente irritantes)
oriundo da América do Norte. Chamaram-lhe, primeiro, "UK
Garage", depois "Two step".
Nomes à parte, o som esse é, de facto, novo, fresco
e muito cool. Não esquece o passado e as influências,
do funk, ao jazz, ao R&B e, claro, à
soul, mas também não deixa de olhar de frente
para o futuro. O ambiente criado por "Sincere" é,
por isso, um piscar de olhos a tempos de glamour, docemente
embrulhado em magníficos arranjos orquestrais e múltiplas
estruturas que tanto apontam para o breakbeat puro como
para o o house mais mediático. Uma fórmula
perfeita quanto baste. Não é de estranhar, portanto,
que muito em breve, num clube perto de si, o chão abane,
as almas estremeçam e o champanhe comece a jorrar das
paredes. É o miúdo Cole e a sua música negra
em plena euforia dançante.
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