Trabalhos no Pelourinho
Covilhanenses satisfeitos
com a presença de arqueólogos
POR MARIANA MORAIS
Maria de Jesus Bernardino
empregada de escritório
55 anos |
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"Na Covilhã, infelizmente,
estas coisas não costumam ser tratadas como deve ser.
Por exemplo, o caso do coreto que foi durante tantos anos o ex-libris
do Pelourinho e agora ninguém sabe onde está. E
a fonte das 3 bicas? Já mudou de lugar não sei
quantas vezes e agora vão levá-la não se
sabe para onde. Por isso estou de acordo que os arqueólogos
vigiem as obras". |
Rosa Saraiva
funcionária administrativa
33 anos |
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"Acho bem. Há que preservar
o património para não se cometerem erros como o
da construção do edifício dos CTT, que nada
tem a ver com a arquitectura do Pelourinho. Deve haver evolução
mas tendo em conta o que já existe. Há que tentar
minimizar ao máximo o "sofrimento" de quem trabalha
diariamente nesta zona". |
Elizabete Calado
vendedora
50 anos |
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"Acho as escavações
um grande disparate. Há falta de iniciativa para concretizar
projectos mais viáveis e interessantes como, por exemplo,
a praça que existia antigamente. Uma praça mais
iluminada, com zonas verdes e mais aberta ao convívio". |
Gil Antunes
solicitador
41 anos |
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"Acho bem as obras do Pelourinho
serem acompanhadas por arqueólogos. Já que estão
a investir tanto dinheiro e estão a furar o chão
todo, deviam fazer as obras de maneira a retirar o trânsito
da superfície. Podiam perfeitamente fazer túneis
subterrâneos que ligassem a praça à Rua Ruy
Faleiro e a todas as outras ruas que ligam ao Pelourinho. Desta
maneira, a superfície ficaria livre de trânsito
automóvel e poderia ser devolvida aos peões, transformando-se
no centro cívico de que tanto falam". |
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