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em Foco          



    

    Calamidade

São demasiadas e demasiado extensas as manchas negras que se avistam em redor da Covilhã, fruto dos muitos incêndios que têm martirizado a serra nos últimos tempos. Manchas deixadas pela violência de quem não se apercebe da dor que inflige. Dor que partilham os que perderam as suas casas, os seus terrenos, próteses de uma vida agora amputada.
Os bombeiros, exaustos, reclamam mais meios. A Câmara acusa o Governo de irresponsabilidade e exige que seja declarado estado de calamidade pública na região. A população teme o prolongamento desta calamidade insana, que ano após ano espalha o terror por todo o País. Onde está o fim e como o encontrar?


 


   

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