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Covilhanenses optam por "férias ibéricas"
Um lugar ao sol


POR CATARINA MOURA

Chegou Agosto e, com ele, as férias de muitos covilhanenses. A praia é o destino da maioria, que ruma em peso para o sul em busca de um lugar ao sol. O Algarve impera na hora da escolha, mas a costa e a vizinha Espanha também têm sido lugar de eleição, até porque as estadias são mais económicas em ambos os casos. Há ainda quem fique pela região e divida o seu tempo pelas praias fluviais e lagoas serranas. Destinos paradisíacos como Cuba, as Caraíbas ou a República Dominicana são mais raros e ficam reservados a bolsas mais abonadas.

 

Férias. O mundo inteiro a pedir para ser descoberto. Ilhas de sonho, praias paradisíacas, cidades fascinantes, o glamour dos hotéis e respectivas mordomias, uma vida intensa e preenchida, a compensar a rotina do resto do ano... Infelizmente, na hora de escolher o dinheiro disponível elege a opção possível, que muitas vezes se distancia do sonho, a caminho de destinos mais económicos.
O Urbi foi ver para onde migram os covilhanenses em altura de férias. Divididos entre roteiros por conta própria e os convidativos pacotes das agências, as escolhas são várias e pouco originais. Se a grande maioria acaba por ficar na região, muitos optam pelo sul português e espanhol. Albufeira, Praia da Rocha, Vila Moura e, no país vizinho, Palma de Maiorca, Ibiza, Benidorm e Tenerife, são os destinos turísticos predilectos, embora não os únicos. Madeira e Açores constam também da lista de preferências, sobretudo no caso de viagens em família.
Segundo Rogério Cunha, funcionário da Agência Abreu, na Covilhã, "este verão os covilhanenses dividem-se em partes iguais por Portugal e Espanha". A Agência tem igualmente marcado viagens que incluem circuitos europeus, "sobretudo Europa central, Áustria, República Checa e semelhantes". Menos frequentes são as viagens para "destinos de sonho como Cuba, República Dominicana, Caraíbas e México", reservados a bolsos mais abonados.

Praias interiores:
alternativa para quem fica

Outra opção têm sido as viagens de carro pelo País ou, uma vez mais, rumo a Espanha, mas desta vez ao norte. Embora seja uma escolha menos frequente, alguns covilhanenses, ávidos de aventura, armam-se de mapa e volante e partem pelas estradas ibéricas, ao encontro do desconhecido. A Galiza é, nestes casos, um dos locais mais visitados. Pelo caminho, uma paragem no Gerês é sempre uma boa forma de recuperar as forças e regalar a vista com o verde extremo e húmido das montanhas.
Os que ficam pela Covilhã, aproveitam os fins-de-semana e alguns fins de tarde para dar um mergulho pelas praias fluviais e lagoas que abundam pela região. Valhelhas, Paul, Belmonte e Cortes do Meio são apenas alguns exemplos de locais aos quais a água e a vegetação oferecem grande potencial turístico. Aliadas à criação de algumas infra-estruturas de apoio essenciais, estas "praias interiores" permitem ao turista ou visitante usufruir em pleno do local (ver Urbi @ Orbi nº 24) e passar momentos agradáveis com um mínimo de segurança.
Em todos os casos, são as férias possíveis, sempre em busca de sol e água, salgada ou não.

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Férias de sonho versus férias reais
Quo vadis?

 

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