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A falta de experiência levou a que, no decorrer da prova, alguns percalços se tenham tornado fatais para o Maubere


Eco-Marathon Shell
Fraternidade Profissional para Maubere

POR RAQUEL FRAGATA E FILIPA COSTA

Maubere, o veículo da Universidade da Beira Interior, foi distinguido pelo júri da Prova Eco-Marathon Shell com o Prémio Especial da Fraternidade Profissional. A 15ª edição da prova promovida pela Shell Francesa foi a estreia da equipa Maubere. O resultado foi bom e brevemente começam os preparativos para a próxima edição.

Apesar de não ter concluído a prova por dificuldades técnicas, o Maubere trouxe para a UBI dois prémios: o Prémio da Fraternidade Profissional, entregue pelo ministro Adjunto da Educação Francês, e o Prémio da Shell Portugal.
"O primeiro objectivo não foi conseguido, mas foi mais importante receber este prémio do que fazer a prova dentro da média dos concorrentes", afirma Mesquita Nunes, professor assistente de Engenharia Electromecânica. Este prémio foi especialmente criado pelo júri como forma de reconhecer a solidez da equipa e o bom método de trabalho. Foram dias de intenso trabalho de equipa e de ultimação de pormenores e testes ao Maubere, agora reconhecidos com o Prémio da Fraternidade Profissional.
O recorde da prova atingiu os 3.151 quilómetros com apenas um litro de combustível, proeza conseguida pelo TIM 02, carro concorrente da Universidade Paul Sabatier de Toulouse. O Prémio Especial de Design foi entregue ao SABIA 2000 da Escola de Design de Belo Horizonte, Brasil. Outro dos importantes prémios da prova foi arrebatado pelo Ícaro 2000, da Universidade de Aveiro, distinguido com o Prémio especial de Comunicação Internacional.

Para o ano há mais

Mesmo com poucos patrocínios, a equipa da UBI garante que a experiência é para repetir. A principal preocupação para 2001 é a capacidade de tornar o projecto autofinanciável e não dependente das verbas que a UBI atribui. A articulação da equipa com o trabalho de divulgação, promoção de imagem e angariação de patrocínios vai continuar a ser desenvolvido pelos alunos finalistas do Curso de Ciências da Comunicação. Está a ser considerada pelos docentes a hipótese de incluir este projecto nas disciplinas curriculares das várias licenciaturas envolvidas.
Até Outubro de 2000, docentes e alunos de Engenharia Electromecânica e Aeronáutica vão introduzir melhoramentos no Maubere, necessários ao nível da mecânica e da reestruturação da carroçaria. A falta de experiência levou a que, no decorrer da prova, alguns percalços se tenham tornado fatais para o Maubere. A troca de pequenas peças no motor e a falta de visibilidade do condutor dificultaram a prestação da UBI. Um ligeira saída de pista, por falta de visibilidade, levou a que o carro ubiano fosse desclassificado e não conseguisse concluir a prova.
Os professores e alunos estão motivados e prometem um esforço acrescido para que, no próximo ano, Maubere consiga uma boa marca classificativa.






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