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Clube Nacional de Montanhismo
Pinho sucede a Pinho
POR ALEXANDRE S. SILVA*
A nova direcção
transita do anterior mandato. Na Assembleia Geral Arlindo Diniz
substitui Alçada Rosa. A prioridade é agora a nova
sede social.
"Dar as mãos
pelo clube" é o lema de José António
Pinho, reeleito presidente do Clube Nacional de Montanhismo (CNM).
O dirigente minimiza a inexistência de listas concorrentes
nas eleições de 5 de Maio, afirmando a "unidade
e confiança dos sócios na direcção
clube".
A principal tarefa da nova direcção será,
nas palavras do presidente, "apaziguar e trazer os sócios
de volta ao clube". Para tal, António Pinho conta
pôr em prática vários projectos e acções,
que passam pela dinamização do Grupo de Montanha
e dos departamentos de esqui e motorismo.
Na cerimónia de tomada de posse dos novos orgãos
sociais, realizada na última terça-feira, 23, o
dirigente anunciou uma amnistia a todos os processos entre sócios
e clube. "O que importa é a união de uma associação
que representa um marco na história da cidade", salienta
Pinho. A opinião é também corroborada por
Alçada Rosa, substituído na mesa da Assembleia
Geral (AG) por Arlindo Diniz. Segundo o presidente cessante,
"a prioridade será o diálogo com os sócios,
de modo a resolver os problemas internos do clube.
O CNM viu-se, durante o último mandato, envolvido em conflitos
internos entre representantes das várias modalidades e,
até, com a Federação Portuguesa de Esqui
(FPE). "Águas passadas", esclarece Arlindo Diniz,
afirmando que a "paz reina agora no clube". "O
período que ultrapassámos foi apenas uma fase baixa
na vida de qualquer clube", acrescenta o novo presidente
da AG, lembrando ainda que o CNM "é um braço
forte na FPE".
Nova sede precisa-se
Aproveitando a desvinculação
de Alçada Rosa dos corpos sociais, António Pinho
aproveita para pedir um maior empenho do, também, autarca
da Covilhã, no processo de aquisição da
nova sede. O CNM pretende mudar de casa, e já encontrou
uma solução. "A antiga sede da Turistrela
seria a melhor hipótese", adianta o presidente. No
entanto, o local é também disputado pela Santa
casa da Misericórdia.
A mudança para uma nova sede social é uma etapa
fundamental na angariação de novos sócios.
Segundo António Pinho, "o clube, que agora tem cerca
de 900 sócios, já teve perto de três mil".
Depois da acção de despejo, em que esteve envolvido
em 1987, o clube mudou-se para as actuais instalações.
Um espaço demasiado pequeno para poder albergar todas
as modalidades do clube, o que motivou o abandono de alguns associados.
Alçada Rosa mostrou-se disponível para intervir
directamente no processo, adiantando, no entanto, que "terá
que ser o clube a tomar a iniciativa e a assumir compromissos".
*NC / Urbi et Orbi
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