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Iniciativa da Fundação Cupertino de Miranda
Bienal de Arte repartida
por vários locais da Guarda

Integrada no programa das comemorações dos 800 anos da cidade, foi inaugurada, no último sábado, 20, a III Bienal de Arte da Fundação Cupertino de Miranda. A exposição, que está patente até 18 de Junho, tem como tema "O Adeus ao Escudo. Os Portugueses em Portugal, na Europa e com o Euro". A exposição está repartida pelo Paço da Cultura, Paços do Concelho da Guarda, jardins e locais públicos.
A Bienal da Fundação Cupertino de Miranda é, na sua terceira edição, orientada por uma filosofia diferente. A partir de Vila Nova de Famalicão, onde se encontra sediada aquela Fundação, a Bienal assume uma dimensão descentralizadora ao multiplicar as suas iniciativas expositivas e actividades culturais complementares por diferentes cidades do Norte do País. Em cada uma das etapas, a Bienal tenta aproximar-se da realidade local e integrá-la na realidade nacional europeia.
O lema geral " O adeus ao escudo" conduziu os comissários, os artistas convidados e outras personalidades culturais, que integram os programas de animação, a pensar o local segundo uma perspectiva universalista, mas também a pensarem o universal sem perderem de vista o horizonte real em que se desenha cada região.
A Guarda recebe, assim, um conjunto de iniciativas capaz de cumprir de modo perfeito o desígnio original de João Oliveira, presidente da Fundação e motor desta iniciativa. O comissário designado é o pintor Albuquerque Mendes, natural do distrito da Guarda, que a partir de três direcções distintas oferece uma abordagem poética e critica do tema que tem por sub temas, Saudade, Melancolia e Profecias.
Fernando Calhau, Rui Chafes, Rita Carreiro, Rosa Carvalho e Cristina Mateus são os artistas convidados para participar na III Bienal de Arte.

NC / Urbi et Orbi

 

 
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