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Nova auto-estrada liga Vila
Nova de Gaia a Mira
"Revolução"
do ano 2000
passa pelo IC1
Até 2004 o litoral
português terá mais uma auto-estrada. São
102 quilómetros sem portagem, que vão unir Vila
Nova de Gaia a Mira, criando um acesso alternativo à A-1.
O primeiro-ministro António
Guterres afirma que o ano 2000 será "o período
mais significativo de lançamento de obras públicas
na nossa história", pois os investimentos previstos
"representam uma verdadeira revolução no País".
De acordo com o governante, actualmente estão em construção
ou adjudicados 590 quilómetros de auto-estrada e 525 estão
em fase de concurso. Uma conjuntura que Guterres atribui à
união de esforços entre o sector público
e privado e à contribuição da União
Europeia.
Esta declaração foi feita na sexta-feira, em Aveiro,
no decorrer da cerimónia de assinatura do contrato de
concessão do IC1 à SCUT da Costa da Prata. Um investimento
de 150 milhões de contos que será responsável
pela criação de 1700 novos empregos.
Obras começam em 2001
O contrato, assinado na presença
do ministro Jorge Coelho, dos secretários de Estado das
Obras Públicas e do Tesouro e Finanças, Luís
Parreirão e António Nogueira Leite, e do antigo
ministro João Cravinho, estabelece que a empresa fica
responsável pela construção de 62 quilómetros
de auto-estrada, que correspondem aos lanços Miramar-Madalena,
Angeja-Maceda e Mira-Aveiro. O projecto inclui ainda uma circular
a Vila Nova de Gaia, cinco áreas de serviço e dois
centros de assistência. Por outro lado, o contrato declara
a SCUT da Costa da Prata igualmente responsável pela construção
e exploração dos 40 quilómetros de via já
construídos, nomeadamente os troços Aveiro-Albergaria,
Madalena-Coimbrões e Miramar-Maceda.
O início das obras está previsto para o segundo
trimestre de 2001, na zona de Vila Nova de Gaia, e para 2002
na área sul de Maceda. A finalização do
projecto deverá acontecer em Maio de 2004, antes do Campeonato
Europeu de Futebol de 2004, embora a empresa acredite que em
2003 o tráfego já possa circular nos troços
construídos a norte.
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