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Dimensão das empresas e dos mercados

Num mundo que evolui com grande rapidez e no qual as distâncias são cada vez menores, esta conferência pretendeu lançar um olhar sobre a globalização da economia e a forma como esta evolução é feita. Estiveram presentes Braga de Macedo, ex-ministro das Finanças, um representante da Caixa Geral de Depósitos, e ainda Carlos Osório , docente da UBI.

Segundo Braga de Macedo, é essencial que os economistas e gestores tenham presente a relação que existe entre a dimensão das empresas e a dimensão dos mercados, bem como a relação entre regulação e governação. Para Braga de Macedo, "vivemos num mercado cada vez mais global, onde há uma escolha mais vasta, e onde as empresas não se podem desligar da governação".
Muitas vezes, e tal como refere aquele docente, "pensa-se em Economia e Gestão como sendo ciências dos números. Porém, a verdade é que os números são apenas um instrumento utilizado. Elas têm a ver com as pessoas e com as empresas".
Vivemos num mundo "onde lidamos com o futuro de forma diferente de outrora. Existe uma luta, dura e constante, entre as expectativas de mudança e as expectativas conservadoras. É necessário lutar pelo melhor".
Luís Beirão, representante da Caixa Geral de Depósitos, referiu-se ao estado actual da economia bancária:"O sistema financeiro necessita de uma restruturação constante para fazer face à concorrência. A transformação da banca conduziu à uma alteração na organização das economias". Assim sendo, Luís Silva exemplifica o caso concreto da sua empresa:"Nos últimos vinte anos, a Caixa Geral de Depósitos sofreu transformações que lhe têm permitido concorrer com outras empresas. Passando à associação anónima em 1993, tem vindo a acompanhar as novas tecnologias. Foi criada a CaixaNet, por exemplo". É que, vivendo num mundo global, é cada vez mais necessário chegar a toda a gente: " A Caixa Geral esta presente, actualmente, na Espanha, no Brasil, em Nova Iorque, na China e em muitos outros pontos do globo".
Tudo isto para dizer que são necessárias transformações constantes e permanentes com vista à uma adaptação a realidade em que se vive. É urgente que todos estejam preparados para os novos desafios do milénio. Tal como defende Carlos Osório, docente na UBI," estamos num mundo novo, um mundo onde se verifica uma maior possibilidade e uma maior diversidade de escolhas, mas também um mundo que exige uma plena preparação".

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