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Catatonia
International Velvet
POR PEDRO JESUS |
Os galeses Catatonia dispõem
de uma discografia que se iniciou com o álbum Way Beyond
Blue e que terminou em Equally Cursed and Blessed, o seu último
registo, datado do ano que passou. Por mencionar, ficou International
Velvet, o disco de 1998 e aquele que considero ser o melhor álbum
dos Catatonia até à data.
Pondo de parte a discussão sobre a validade de semelhantes
juízos de valor, passo a apresentar os argumentos que
levam a fazer tal escolha. Acredito que este é o mais
consistente álbum da banda, contando com um alinhamento
de 12 temas que de tão inspirados serem, podiam perfeitamente
ser todos editados como singles . É um álbum que,
ainda mais vindo de uma banda que se define como praticante de
um som que deve muito ao Rock n´Roll, faz uso da melodia
em todas as canções do álbum, desde as mais
"rápidas", casos de Road Rage ou Goldfish and
Paracetamol até aos mais belos suspiros pop em Strange
Glue e My Selfish Gene.
Os Catatonia contam com a mais-valia que serem a banda de Cerys
Mathews, dona de um dos timbres mais característicos
e especiais da música actual e por serem praticantes da
escrita de letras corrosivas que abordam os temas mais improváveis.
Imperdível.
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